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LBR quer vender 14 unidades de produção

Iniciativa faz parte do plano de recuperação judicial da companhia

LBR: companhia colocou unidades de produção à venda para dar continuidade ao plano de recuperação judicial (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 10 de junho de 2014 às 09h42.

São Paulo - Em outubro do ano passado, o plano de recuperação judicial da Lácteos Brasil (LBR) foi aprovado pelos credores. Agora, a companhia parte para mais uma etapa do processo e vai se desfazer de alguns ativos.

Na semana passada, a LBR comunicou por meio de um edital que colocou à venda 14 unidades de produção industrial, localizadas em diferentes regiões do país.

Segundo o documento, os interessados em comprar as fábricas poderão realizar a constatação e conferência dos bens das unidades desde que um agendamento seja feito por e-mail e que seja assinado um termo de confidencialidade.

Mesmo em recuperação, a LBR continua operando normalmente no mercado. Entre suas marcas, está a Parmalat no país.

Em janeiro deste ano, a Blockbuster da Inglaterra decretou falência por lá. Dois meses depois, no entanto, a companhia encontrou um comprador para suas operações.  No final de março, o fundo de private equity Gordon Brothers Europe anunciou que concordou em fechar negócio com a companhia americana. O acordo permitiu salvar mais de 260 lojas que a empresa possui no país e preservar cerca de 2.000 empregos.


  • 2. LBR

    2 /9(Alexandre Battibugli/EXAME)

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    A Lácteos Brasil (LBR), joint venture criada  para tentar consolidar diversas empresas do segmento de lácteos no país, entrou com pedido de recuperação judicial em fevereir o. Segundo comunicado, a administração da companhia propôs um amplo plano de reestruturação, com o objetivo de ampliar a rentabilidade do negócio. A LBR é dona da marca Parmalat.
  • 3. Joalheria Natan

    3 /9(RAUL JUNIOR)

  • No começo do mês, foi decretada a falência da joalheria carioca Natan.

    Criada há quase 40 anos, a rede chegou a ter onze lojas em vários estados, mas já havia fechado todas e demitido os funcionários.

    No ano passado, a empresa havia feito um pedido de recuperação judicial para organizar o caixa e negociar as dívidas.
  • 4. Imcopa

    4 /9(REUTERS/Enrique Marcarian)

    A Imcopa, processadora de soja do estado Paraná, anunciou no início do ano pedido de recuperação judicial como forma de conseguir solucionar seu endividamento junto a bancos. Por meio de comunicado, a empresa afirmou que o pedido foi feito como forma de conseguir uma "solução final da estabilização de seu endividamento" e para obter uma "harmonização" de seu relacionamento com o sistema financeiro.

  • 5. Refinaria Manguinhos

    5 /9(Divulgação)

    Também em janeiro, a refinaria Manguinhos entrou com pedido de recuperação judicial, com o objetivo de viabilizar o pagamento de passivo causado pela desapropriação do imóvel onde está localizada, pela política de subsídios à gasolina, e pela alta dos insumos devido ao câmbio. Segundo a companhia, um plano de pagamento será apresentado aos credores. O início da crise da refinaria se deu em outubro passado, quando o governo do Estado do Rio de Janeiro publicou decreto de desapropriação do imóvel para construir na área um projeto habitacional para a população de baixa renda.


  • 6. Atari

    6 /9(Phil McCarten/Reuters)

    A produtora de videogames Atari S/A fez pedido de proteção judicial contra credores em Paris e Nova York após não encontrar sucessor para o BlueBay, o principal acionista e financiador da companhia, em meio a difíceis condições de mercados.

    O plano de operações para os Estados Unidos inclui a separação da unidade de sua controladora francesa para buscar capital de forma independente para crescer nos mercados de jogos digitais e para dispositivos móveis, informou a Atari Inc.

    A estratégia de negócios para os Estados Unidos inclui venda ou reestruturação de todos ou a maior parte dos ativos da empresa nos próximos três a quatro meses e buscar 5,25 milhões de dólares em financiamento da Tenor Capital, acrescentou a Atari Inc.

  • 7. H-Buster

    7 /9(Divulgação)

    Em março, a H-Buster, fabricante de televisores, notebooks e aparelhos de som automotivo, entrou com pedido de recuperação judicial. A companhia tem dívida avaliada em 500 milhões de reais.  A empresa tem uma fábrica em Manaus, onde são produzidos os televisores e notebooks, e outra em Cotia, que concentra a fabricação de aparelhos de som automotivo.
  • 8. TimeGate

    8 /9(João Paulo / Stock Xchng)

    O estúdio de games TimeGate decretou falência neste mês, após demitir seus funcionários.

    A companhia é responsável pela criação do jogo Aliens: Colonial Marines e tem dívidas que ultrapassam a cifra de 50 milhões de dólares.
  • 9. Agora, veja 36 empresas que terão um novo comando daqui pra frente

    9 /9(Mario Tama/Getty Images)

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