Larry Ellison, co-fundador e CEO da Oracle (Stephen Lam/Reuters/Divulgação)
Repórter de Negócios
Publicado em 13 de junho de 2023 às 11h31.
Última atualização em 15 de junho de 2023 às 15h38.
O fundador da Oracle Larry Ellison é o mais novo quarto colocado entre as pessoas mais ricas do mundo. De acordo com o ranking de bilionários da Bloomberg, o executivo é dono de uma fortuna avaliada em US$ 130 bilhões, algo em torno de 631 bilhões de reais.
O valor coloca Ellison US$ 1 bilhão à frente, pela primeira vez, de Bill Gates - o cofundador da Microsoft caiu para a quinta posição. Para chegar ao pódio dos três maiores bilionários do mundo, o fundador da Oracle precisará bater Jeff Bezos, da Amazon, hoje com patrimônio estimado em US$ 150 bilhões.
A conquista do novo posto veio nesta segunda, 12, após o patrimônio do executivo ter um aumento de quase US$ 6 bilhões em um único dia.
A alta foi impulsionada pelo ânimo dos investidores com os resultados financeiros apresentados pela big tech com expansão de 17% nas receitas. E ainda com a indicação de que a Oracle está bem posicionada para este momento em que há uma corrida por ferramentas que potencializem o uso de inteligência artificial generativa.
"O Gen2 Cloud da Oracle rapidamente se tornou a escolha número 1 para executar cargas de trabalho de IA generativa", afirmou Ellison, também diretor-executivo da companhia. “A Oracle tem a tecnologia de cluster GPU de maior desempenho e custo mais baixo do mundo. A própria NVIDIA está usando nossos clusters, incluindo um com mais de 4.000 GPUs, para sua infraestrutura de IA".
Desde o começo do ano, as ações da empresa sobem cerca de 40%, em linha com os avanços que outras companhias de tecnologia têm experimentado ao longo dos últimos meses de hype da AI generativa.
Em paralelo, a fortuna Ellison avançou em mais de US$ 38 bilhões no período. A Oracle é a origem da maior parte da riqueza do executivo, que detém 42,4% de participação no negócio, de acordo com dados de mercado.
A expansão na riqueza está entre as maiores, segundo a Bloomberg, ficando atrás apenas de pessoas como: