JAC Motors prevê 2º semestre sem crescimento do mercado brasileiro
Segundo presidente da JAC Motors, medidas do governo para frear o setor funcionaram
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2011 às 18h51.
São Paulo – A venda de carros no Brasil, no segundo semestre, deve estagnar, segundo Sérgio Habib, da presidente da JAC Motors no país. A expectativa é que o mercado brasileiro cresça 5% em 2011, sendo 10% no primeiro semestre e zero no segundo. Entre 2009 e 2010, o crescimento foi de 8%. A previsão é que o mercado chegue a 3,5 milhões de carros em 2011.
“As medidas que o governo tomou (para frear o consumo) estão funcionando na indústria automobilística”, disse Habib. O empresário afirmou que as vendas já caíram, e os emplacamentos diminuirão a partir do próximo mês. “O mês de julho foi muito difícil”, disse.
“Não tem invasão de carro chinês, tem participação efetiva em alguns segmentos e levamos à baixa de preços”, disse Habib. Dentre os consumidores da JAC, 9% estão comprando o primeiro carro. Habib destacou a falta de fidelidade dos brasileiros com marcas. “Só 8% dos brasileiros dizem que o próximo carro será da mesma marca que o atual”, disse.
China
O mercado chinês não cresceu esse ano. “A guerra de preços lá está muito forte por isso”, disse Habib. O mercado chinês cresceu 25% entre 2009 e 2010, e 3,6% entre 2010 e 2011. O mercado chinês projeta 18,6 milhões de unidades em 2011, incluindo caminhões. O mercado tradicional de automóveis é de cerca de 11 milhões de unidades.
Habib defendeu o modelo das fábricas chinesas e negou o uso de mão de obra escrava no setor no país. “Visitei todos os fabricantes independentes chineses de automóveis. Em nenhuma tem trabalho escravo. A mão de obra lá é mais barata que aqui, mas tudo lá é mais barato que aqui”, disse. A JAC possui oito fábricas na China.
São Paulo – A venda de carros no Brasil, no segundo semestre, deve estagnar, segundo Sérgio Habib, da presidente da JAC Motors no país. A expectativa é que o mercado brasileiro cresça 5% em 2011, sendo 10% no primeiro semestre e zero no segundo. Entre 2009 e 2010, o crescimento foi de 8%. A previsão é que o mercado chegue a 3,5 milhões de carros em 2011.
“As medidas que o governo tomou (para frear o consumo) estão funcionando na indústria automobilística”, disse Habib. O empresário afirmou que as vendas já caíram, e os emplacamentos diminuirão a partir do próximo mês. “O mês de julho foi muito difícil”, disse.
“Não tem invasão de carro chinês, tem participação efetiva em alguns segmentos e levamos à baixa de preços”, disse Habib. Dentre os consumidores da JAC, 9% estão comprando o primeiro carro. Habib destacou a falta de fidelidade dos brasileiros com marcas. “Só 8% dos brasileiros dizem que o próximo carro será da mesma marca que o atual”, disse.
China
O mercado chinês não cresceu esse ano. “A guerra de preços lá está muito forte por isso”, disse Habib. O mercado chinês cresceu 25% entre 2009 e 2010, e 3,6% entre 2010 e 2011. O mercado chinês projeta 18,6 milhões de unidades em 2011, incluindo caminhões. O mercado tradicional de automóveis é de cerca de 11 milhões de unidades.
Habib defendeu o modelo das fábricas chinesas e negou o uso de mão de obra escrava no setor no país. “Visitei todos os fabricantes independentes chineses de automóveis. Em nenhuma tem trabalho escravo. A mão de obra lá é mais barata que aqui, mas tudo lá é mais barato que aqui”, disse. A JAC possui oito fábricas na China.