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J&F nega operação casada com bancos

O grupo informou que deverá entrar com recurso para comprovar que não houve "qualquer tipo de irregularidade" na concessão do empréstimo

Agência do Banco Rural: de acordo com o Banco Original, a investigação "é sobre o Banco Rural" (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 08h50.

Brasília - A J&F Participações S/A afirmou, por meio de nota, que "jamais realizou operação casada" e que o processo administrativo no âmbito do Banco Central ainda está em fase recursal, quando poderá ser comprovado que não houve "qualquer tipo de irregularidade" na concessão do empréstimo para a holding financeira Trapézio S/A, controlada pelo Banco Rural . De acordo com o Banco Original, a investigação "é sobre o Banco Rural".

Com relação à investigação da Polícia Federal, que encerrou inquérito concluindo pelo indiciamento dos dirigentes do Original e do Rural, o banco afirmou que "não haveria necessidade de investigação adicional", uma vez que o caso ainda está em análise no âmbito administrativo.

O banco também contesta conclusões da Polícia Federal. "Ao contrário do que mostra o inquérito conduzido pela Polícia Federal, as datas dos empréstimos não são coincidentes e as operações bancárias são rotineiras para o tamanho do grupo empresarial", diz a nota.

Ainda no comunicado, o Original informa que, "à época dos supostos acontecimentos, o empresário Joesley Batista não exercia função de diretor ou presidente da instituição financeira. E que as operações financeiras do Banco Original sempre seguiram rigorosos critérios ditados pelo próprio Banco Central."

O Original informou que "os empréstimos tomados pela Flora e J&F sempre são assinados por Joesley, na qualidade de presidente das empresas, embora a condução operacional dessas companhias seja exercida por outros executivos, reiterando que não havia sua interferência na decisão dos empréstimos por parte do Banco".

O jornal O Estado de S. Paulo procurou, por meio de sua assessoria, os ex-ministros da Justiça José Carlos Dias e Márcio Thomas Bastos, advogados, respectivamente de Katia Rabello e outros dirigentes do Rural, mas foi informado que eles apenas se pronunciam a respeito do processo do mensalão.

O advogado do Rural, também por meio da assessoria, foi procurado, mas não foi localizado. No inquérito da Polícia Federal, Kátia Rabello afirmou que "é apenas acionista da Trapézio" e que sua participação na operação que culminou no empréstimo de R$ 80 milhões à sua holding pelo Original foi apenas de "anuência".

Ela justificou no inquérito que o empréstimo teve como objetivo a necessidade de liquidação de dívidas da Trapézio, bem como o aumento de seu capital. Joesley optou por não responder aos questionamentos da Polícia Federal no inquérito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - A J&F Participações S/A afirmou, por meio de nota, que "jamais realizou operação casada" e que o processo administrativo no âmbito do Banco Central ainda está em fase recursal, quando poderá ser comprovado que não houve "qualquer tipo de irregularidade" na concessão do empréstimo para a holding financeira Trapézio S/A, controlada pelo Banco Rural . De acordo com o Banco Original, a investigação "é sobre o Banco Rural".

Com relação à investigação da Polícia Federal, que encerrou inquérito concluindo pelo indiciamento dos dirigentes do Original e do Rural, o banco afirmou que "não haveria necessidade de investigação adicional", uma vez que o caso ainda está em análise no âmbito administrativo.

O banco também contesta conclusões da Polícia Federal. "Ao contrário do que mostra o inquérito conduzido pela Polícia Federal, as datas dos empréstimos não são coincidentes e as operações bancárias são rotineiras para o tamanho do grupo empresarial", diz a nota.

Ainda no comunicado, o Original informa que, "à época dos supostos acontecimentos, o empresário Joesley Batista não exercia função de diretor ou presidente da instituição financeira. E que as operações financeiras do Banco Original sempre seguiram rigorosos critérios ditados pelo próprio Banco Central."

O Original informou que "os empréstimos tomados pela Flora e J&F sempre são assinados por Joesley, na qualidade de presidente das empresas, embora a condução operacional dessas companhias seja exercida por outros executivos, reiterando que não havia sua interferência na decisão dos empréstimos por parte do Banco".

O jornal O Estado de S. Paulo procurou, por meio de sua assessoria, os ex-ministros da Justiça José Carlos Dias e Márcio Thomas Bastos, advogados, respectivamente de Katia Rabello e outros dirigentes do Rural, mas foi informado que eles apenas se pronunciam a respeito do processo do mensalão.

O advogado do Rural, também por meio da assessoria, foi procurado, mas não foi localizado. No inquérito da Polícia Federal, Kátia Rabello afirmou que "é apenas acionista da Trapézio" e que sua participação na operação que culminou no empréstimo de R$ 80 milhões à sua holding pelo Original foi apenas de "anuência".

Ela justificou no inquérito que o empréstimo teve como objetivo a necessidade de liquidação de dívidas da Trapézio, bem como o aumento de seu capital. Joesley optou por não responder aos questionamentos da Polícia Federal no inquérito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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