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J&F analisa 11 empresas, sendo duas de construção

Sem revelar outros detalhes, Joesley Batista acrescentou que a prospecção engloba ainda companhias de alimentos, higiene e limpeza e consumo

O presidente da holding disse que a Delta terá de fazer um controle rígido de caixa (foto/Divulgação)

O presidente da holding disse que a Delta terá de fazer um controle rígido de caixa (foto/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 16h59.

São Paulo - A J&F, que desistiu de comprar a construtora Delta, analisa outros negócios. De acordo com o presidente da holding, Joesley Batista, a J&F - que atua em alimentos, papel e celulose, higiene e limpeza e banco - continua animada com o setor de infraestrutura no Brasil.

O executivo revelou que 11 empresas estão sendo avaliadas, sendo uma de infraestrutura e duas na área de construção. Sem revelar outros detalhes, acrescentou que a prospecção engloba ainda companhias de alimentos, higiene e limpeza e consumo.

Batista citou que o grupo participou de mais de 40 fusões e aquisições. "Mas a Delta foi a primeira a participar de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)", declarou sobre a construtora, que está envolvida no escândalo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A decisão, segundo Batista, foi da empresa. "O governo não fez nenhum pedido em nenhum momento para (a J&F) sair do negócio."

O presidente da holding disse que a Delta terá de fazer um controle rígido de caixa. A construtora já perdeu 30% do faturamento mensal, de cerca de R$ 200 milhões, para R$ 140 milhões. "(A Delta) não vai poder mais manter obras em funcionamento se atrasarem pagamento. Antes, até podiam", afirmou nesta sexta-feira em entrevista à imprensa.

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