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Hypermarcas nega interesse em comprar Aché

Segundo presidente da companhia, Claudio Bergamo, foco da Hypermarcas continua no crescimento orgânico

Produtos do portfólio da Hypermarcas (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 11 de março de 2013 às 13h54.

São Paulo – Há pelo menos um ano, rumores de que a Hypermarcas teria interesse em comprar o laboratório Aché circulam no mercado. A companhia, no entanto, negou que esteja participando do processo de compra da farmacêutica e reiterou seu interesse em continuar a focar no crescimento orgânico de suas marcas.

Segundo Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas, a fusão com o laboratório poderia, sem dúvida, trazer benefícios para o segmento farma da companhia. “Mas a companhia não está envolvida no processo de venda da Aché”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas e investidores, nesta segunda-feira.

A postura da Hypermarcas hoje é bem diferente da de anos atrás, quando a companhia realizou mais de 30 aquisições no mercado. Com o portfólio extenso, a empresa de consumo sentiu o peso de administrar diferentes segmentos do mercado e, partir de 2011, começou a se desfazer de alguns deles e focar em itens bem específicos de consumo e no setor farmacêutico.

Magra e saudável

A ideia inicial da Hypermarcas foi de reduzir para quase metade os produtos do braço de consumo, composto atualmente pelas linhas de cosméticos, fraldas e adoçantes. Já o segmento farma é a grande aposta da companhia e a que mais cresce entre seus negócios.

No ano passado, os produtos farmacêuticos geraram receita de mais de 2 bilhões de reais para a companhia, alta de 26,6% na comparação com o ano anterior. O faturamento total da Hypermarcas cresceu 16,5%, totalizando 3,8 bilhões de reais em 2012.

Com um portfólio menor, porém mais administrável, a companhia conseguiu reverter um prejuízo de 55 milhões de reais e somar lucro de 204 milhões de reais em 2012. Segundo Bergamo, as medidas que garantiram o bom resultado devem ser ainda mais eficazes ao longo de 2013 e 2014.

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Segundo Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas, a fusão com o laboratório poderia, sem dúvida, trazer benefícios para o segmento farma da companhia. “Mas a companhia não está envolvida no processo de venda da Aché”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas e investidores, nesta segunda-feira.

A postura da Hypermarcas hoje é bem diferente da de anos atrás, quando a companhia realizou mais de 30 aquisições no mercado. Com o portfólio extenso, a empresa de consumo sentiu o peso de administrar diferentes segmentos do mercado e, partir de 2011, começou a se desfazer de alguns deles e focar em itens bem específicos de consumo e no setor farmacêutico.

Magra e saudável

A ideia inicial da Hypermarcas foi de reduzir para quase metade os produtos do braço de consumo, composto atualmente pelas linhas de cosméticos, fraldas e adoçantes. Já o segmento farma é a grande aposta da companhia e a que mais cresce entre seus negócios.

No ano passado, os produtos farmacêuticos geraram receita de mais de 2 bilhões de reais para a companhia, alta de 26,6% na comparação com o ano anterior. O faturamento total da Hypermarcas cresceu 16,5%, totalizando 3,8 bilhões de reais em 2012.

Com um portfólio menor, porém mais administrável, a companhia conseguiu reverter um prejuízo de 55 milhões de reais e somar lucro de 204 milhões de reais em 2012. Segundo Bergamo, as medidas que garantiram o bom resultado devem ser ainda mais eficazes ao longo de 2013 e 2014.

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