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Heineken aumenta preços de cervejas para compensar alta do dólar

De acordo com a dona de marcas como Amstel e Eisenbahn, o reajuste é um movimento “natural” do mercado

Cervejas da marca terão reajustes nas distribuidoras (Kham/Reuters)

Cervejas da marca terão reajustes nas distribuidoras (Kham/Reuters)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 31 de agosto de 2020 às 15h17.

Última atualização em 31 de agosto de 2020 às 16h22.

A Heineken vai aumentar os preços das cervejas no Brasil a partir de setembro para compensar a alta do dólar, que encareceu boa parte dos insumos importados usados na fabricação da bebida, como o malte e as embalagens. A cervejaria não informou ainda quais marcas terão seus preços reajustados.

A empresa confirmou a informação após notícia veiculada hoje na coluna Radar Econômico, da revista Veja. Segundo a publicação, o aumento teria sido determinado por pressão da matriz, em Amsterdã, para melhorar os resultados da empresa em meio à pandemia do novo coronavírus. No Brasil, o dólar comercial acumula valorização de 36% ante o real neste ano. Por volta das 16h, era vendido a 5,4738 reais.

"A companhia reforça que essa é uma decisão habitual de negócios e que a atualização de preços é realizada anualmente, sempre respeitando nosso compromisso de transparência com o mercado, clientes e consumidores", disse a Heineken em nota.

Com bares e restaurantes fechados em todo o mundo por causa da covid-19, a cervejaria registrou queda de 18% da receita no primeiro semestre, para 11,15 bilhões de euros, com prejuízo de 297 milhões de euros no período. No entanto, em 14 mercados, o crescimento das vendas da marca Heineken foi superior a dois dígitos. O grupo trabalha com mais de 300 selos.

 

Nas Américas, os volumes de venda de cerveja caíram 15% e o lucro operacional, 31%. Mesmo assim, as marcas especiais e mainstream cresceram dois dígitos no Brasil, com destaque para Heineken e Amstel. A empresa também atingiu sua maior participação de mercado da história no país.

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