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GVT cresce 31,3% e encerra março em 432 mi de euros

A geração de caixa da GVT, medida pelo ebitda, foi de 177 milhões de euros

A GVT, em nota, informa que planeja alcançar o equilíbrio da relação (EBITDA-Capex) para telecomunicações ainda em 2012 (Marcelo Almeida/VOCÊ S/A)

A GVT, em nota, informa que planeja alcançar o equilíbrio da relação (EBITDA-Capex) para telecomunicações ainda em 2012 (Marcelo Almeida/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 15h22.

São Paulo - A GVT obteve receitas de 432 milhões de euros no primeiro trimestre de 2012, alta de 31,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados financeiros divulgados nesta segunda, 14, por sua holding, a francesa Vivendi. Tanto as receitas de Internet banda larga quanto com serviços de voz cresceram 26,3% e 32,8% no comparativo anual, respectivamente. O desempenho poderia ter sido ainda melhor se descartada a variação do câmbio.

A geração de caixa da GVT, medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de 177 milhões de euros, crescimento de 28,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2011. A margem EBITDA, entretanto, caiu 1,2 ponto percentual no comparativo anual, para 41%, por conta dos investimentos feitos pela operadora para lançar a GVT TV, em janeiro de 2012.

Excluindo-se os custos do lançamento do serviço de TV por assinatura, a margem teria crescido 1,2 ponto percentual, para 43,4%. O volume de investimentos entre janeiro e março deste ano foi 65,8% superior ao do primeiro trimestre de 2011 e totalizou 284 milhões de euros. Recursos destinados não apenas ao serviço de TV, mas também à implantação e expansão de redes com objetivo de aumentar a base de assinantes.

A GVT, em nota, informa que planeja alcançar o equilíbrio da relação (EBITDA-Capex) para telecomunicações ainda em 2012.

O lucro operacional também teve alta, de 28,9%, e somou €116 milhões de euros no trimestre.


Aposta na TV paga

Ao final do primeiro trimestre de 2012, a GVT registrava um total de 6,872 milhões de linhas em serviço (LIS) e, entre janeiro e março deste ano, pacotes com velocidade a partir de 15 Mbps já representavam mais da metade (56%) das vendas de acesso banda larga.

A GVT mantém a meta de alcançar 400 mil assinantes do serviço de TV paga até o final do ano. Em 31 de março, ao final dos seus três primeiros meses de operação, a GVT TV somava 113 mil assinantes. A expectativa é chegar a 23 novas cidades brasileiras em 2012.

Vivendi

A holding francesa viu sua receita recuar 0,9% no comparativo anual no primeiro trimestre de 2012, para 7,1 bilhões de euros; o lucro operacional caiu 4,9%, para 1,621 bilhão de euros; e o lucro líquido ajustado diminuiu 13,4%, para 823 milhões de euros.

O bom desempenho da subsidiária brasileira e do Universal Music Grupo (cujo lucro operacional cresceu 47,8%) ajudaram a atenuar as perdas da Vivendi, impactada negativamente em grande parte pelos resultados da sua divisão de jogos eletrônicos, a Activision Blizzard, que detém títulos como "Call of Duty: Modern Warfare 3", "Skylanders Spyro’s Adventure", "World of Warcraft" e Diablo III".


A Activision Blizza, passa por um processo de reestruturação e, neste primeiro trimestre, adquiriu cerca de 22 milhões de suas ações ordinárias por US$ 261 milhões.

Ao final de março a Vivendi mantinha participação de 61% na Activision Blizzard, que apurou receita de 894 milhões de euros (queda de 15,7% na comparação anual); e lucro operacional ajustado de 395 milhões de euros (recuo de 21,3% no ano, por conta de princípios de contabilidade – margem diferida – e das datas de lançamento de games).

A operadora francesa SFR também vem passando por um momento complicado devido à intensa competição naquele mercado local. A base de clientes móveis pós-pagos encolheu em 274 mil assinantes no trimestre e chegou ao final de março a 16,292 milhões de assinantes.

A base total de clientes móveis da SFR era de 20,843 milhões de usuários ao final do primeiro trimestre. As receitas da SFR também caíram: 4,2%, para 2,927 bilhões de euros.

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