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Grupo SEB planeja IPO de Maple Bear e escolas premium na Nasdaq

A SEB controla 70% da Maple Bear, que supervisiona uma rede de 532 escolas privadas em 30 países, de propriedade de franqueados

Maple Bear, do Grupo SEB: rede trabalha com redução de alunos em sala e revezamento de turmas; unidades de Sinop e Sorriso já estão abertas (Maple Bear/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 12 de março de 2021 às 14h18.

Última atualização em 12 de março de 2021 às 15h11.

O Grupo SEB do Brasil, de educação, planeja listar na bolsa Nasdaq , nos Estados Unidos, uma unidade que reúne escolas privadas premium como a Maple Bear e Luminova, disse o controlador e presidente-exeuctivo, Chaim Zaher.

Acionista das empresas de educação Yduqs Participações e Cogna Educação e um dos mais antigos investidores em educação privada no país, Zaher tem investido nos últimos anos em educação básica, principalmente escolas chamadas "premium", bilíngues e com mensalidades mais altas.

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Entre as operações que serão incluídas na empresa que será listada na Nasdaq estão a Maple Bear, uma marca de escolas bilíngues originalmente canadense que hoje tem franquias na América Latina, Ásia e Europa.

A SEB controla 70% da Maple Bear, que supervisiona uma rede de 532 escolas privadas em 30 países, de propriedade de franqueados. Mesmo com a pandemia, a Maple Bear continuou crescendo e acrescentou 60 novas escolas à rede de franqueados no ano passado.

Outras marcas de escolas privadas que serão incluídas na unidade que abrirá o capital são Sphere International, Luminova e High Five. A empresa também controlará os sistemas de ensino AZ.

Zaher disse à Reuters esperar que a nova empresa atinja um valor total de 500 milhões de dólares. A ideia é fazer uma transação apenas primária para financiar novos investimentos, e colocar no mercado cerca de 30% da empresa.

O empresário pretende fazer a listagem no início do ano que vem e ainda não contratou assessores financeiros.

O atual presidente da Maple Bear, Arno Krug Junior, diz que a receita total das escolas franqueadas da marca chegou a 1,8 bilhão de reais no ano passado. A receita da empresa que será listada ainda está sendo auditada.

Zaher estima que a unidade que será separada da SEB tenha Ebitda em torno de 50 milhões de dólares, e prefere a listagem na Nasdaq pelos múltiplos mais altos atribuídos pelos investidores.

 

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