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Grupo Schahin pede recuperação judicial

Companhia disse que a recuperação judicial envolve um passivo de 6,5 bilhões de reais e que "lamenta" as demissões envolvidas na reestruturação


	Plataforma de petróleo da Schahin: a companhia disse que a recuperação judicial envolve um passivo de 6,5 bilhões de reais
 (Divulgação/Schain)

Plataforma de petróleo da Schahin: a companhia disse que a recuperação judicial envolve um passivo de 6,5 bilhões de reais (Divulgação/Schain)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 13h58.

São Paulo - O Grupo Schahin pediu recuperação judicial, aumentando a fila de empresas que recorreram ao mecanismo, diante do enfraquecimento financeiro gerado a esteira do escândalo de corrupção na Petrobras.

A companhia anunciou nesta sexta-feira que pediu recuperação judicial para 28 empresas do grupo e deixará de operar em engenharia e construção para se focar na área de petróleo e gás.

"A situação vivida decorre principalmente do fechamento dos mercados de crédito nacional e internacional, o que impossibilita o financiamento das atividades das empresas", informou a companhia em nota.

O Grupo Schahin disse que a recuperação judicial envolve um passivo de 6,5 bilhões de reais e que "lamenta" as demissões envolvidas na reestruturação, mas não informou quantas são.

No fim de março, a OAS tinha pedido recuperação judicial de nove empresas e que buscava vender ativos e se focar no segmento de construção pesada em meio à restrição de crédito por conta da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de sobrepreços em contratos de empreiteiras com a Petrobras.

Dias antes, a Galvão Engenharia e a Galvão Participações haviam tomado o mesmo caminho, que havia sido aberto pela Alumini, em janeiro.

A Schahin tem origem que remonta à década de 1960 no setor de construção, ampliando o foco para energia em 1986 e telecomunicações em 1991.

No início de março a Petrobras decidiu suspender temporariamente a contratação da Schahin Engenharia, citada como participante de cartel de companhias acusadas de corrupção, segundo as investigações da Lava Jato.

No início de abril, a Schahin informou a Petrobras sobre necessidade de parada temporária de cinco unidades de perfuração.

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