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Glencore reafirma termos de fusão com Xstrata

A fusão entre as duas empresas será o maior negócio do setor desde que a Rio Tinto comprou a Alcan em 2007

Alguns acionistas da Xstrata acusam os termos de não fazerem jus ao potencial da companhia (Divulgação)

Alguns acionistas da Xstrata acusam os termos de não fazerem jus ao potencial da companhia (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 08h17.

Londres - A trader de commodities Glencore acabou com as esperanças de investidores da Xstrata que pediam que aumentasse a oferta de 37 bilhões de dólares pela mineradora, alegando nesta segunda-feira que a atual proposta é justa para todos os acionistas.

A fusão da Glencore com a Xstrata, na qual já possui uma participação de 34 por cento, será o maior negócio do setor desde que a Rio Tinto comprou a Alcan em 2007, mas encontrou oposição de alguns acionistas da Xstrata, que acusam os termos de não fazerem jus ao potencial da companhia.

"Esta é uma fusão entre iguais. A Xtrata ficou com a maioria dos altos cargos. A maioria das fusões entre iguais aconteceu em uma proporção de igualdade... este negócio foi feito com um prêmio", declarou à Reuters o presidente-executivo da Glencore, Ivan Glasenberg.

"Acreditamos que este é um negócio justo para todos os acionistas", acrescentou.

A Glencore, na primeira mensagem aos acionistas desde que anunciou o acordo em fevereiro e antes de um série de roadshows, confirmou os números de 2011 dados como estimativas quando apresentou a fusão, incluindo uma alta de 7 por cento no lucro líquido, para 4,06 bilhões de dólares, e lucro nas operações de trading prejudicado pelas perdas com algodão e menores volumes em alguns metais.

A maior trader de commodities diversificadas do mundo está oferecendo 2,8 novas ações por uma da Xstrata que ainda não possui.

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