Gerdau quer expandir volume de minério de ferro até 2020
Segundo o presidente da empresa André Gerdau Johannpeter, a Gerdau espera chegar em 2014 ao volume de produção de 11,5 milhões de toneladas de minério de ferro
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h10.
Belo Horizonte - A Gerdau ( GGBR4 ) está neste momento focada em ampliar a sua capacidade de produção de minério de ferro.
Segundo o presidente da siderúrgica gaúcha, André Gerdau Johannpeter, a empresa espera chegar em 2014 ao volume de produção de 11,5 milhões de toneladas de minério de ferro (a capacidade chegou a esse total recentemente) e projeta uma capacidade de 18 milhões de toneladas em 2016 e de 24 milhões de toneladas em 2020.
A Gerdau passou praticamente todo o ano passado em busca de um sócio estratégico para a monetização de suas minas. A Gerdau produz minério de ferro nas minas de Miguel Burnier, Várzea do Lopes, Gongo Soco e Dom Bosco, todas em Minas Gerais.
Em novembro, a companhia informou ao mercado que havia suspendido a busca por um sócio e optou por seguir sozinha no plano de investimento de R$ 1,8 bilhão, que deve garantir à maior produtora de aços longos das Américas a autossuficiência no insumo no Brasil e sobra de material para ser vendido no País e no exterior.
A empresa, que trabalhava com avaliação de que possuía reserva de 2,9 bilhões de toneladas de recursos minerais em Minas Gerais, descobriu, após estudos, que o volume é de 6,3 bilhões de toneladas, com teor de ferro acima de 40%.
Apesar disso, a Gerdau não conseguiu atrair propostas dentro de suas expectativas de vários investidores americanos, europeus e asiáticos que foram procurados pelo Goldman Sachs, banco contratado pela empresa para ajudar na busca de um sócio.
Na fase em que a capacidade de produção de minério de ferro subirá das 11,5 milhões de toneladas para 18 milhões de toneladas, a companhia estima aportes de R$ 500 milhões.
Aço plano
Novata no mercado de aços planos, a Gerdau deverá realizar as primeiras entregas de bobinas laminadas a quente a seus clientes já nas próximas duas ou três semanas. "No início será tudo no Brasil e depois teremos alguma exportação. Agora é a fase de aprendizado", disse presidente da siderúrgica gaúcha.
A capacidade da laminadora da Gerdau, na Açominas (MG), é de 800 mil toneladas anuais e para este ano, segundo o presidente da empresa, o volume deverá ficar entre 150 mil e 200 mil toneladas.
Sobre a produção de trilhos no Brasil, Johannpeter disse que não é viável economicamente. Segundo o executivo, mesmo com o programa de concessões do governo, os volumes não são suficientes para dar escala a uma produção. "Nós acompanhamos o mercado, o consumo. A gente avalia de tempos em tempos, mas hoje o volume não é viável, não vale a pena o investimento",
Porto
O presidente da Gerdau disse que segue com seus estudos para a construção de um porto próprio, mas que o uso de terceiros segue como alternativa para a empresa embarcar sua produção de minério de ferro. Segundo o executivo, esse estudo já dura aproximadamente 3 anos.
Para Johannpeter, o Porto Sudeste deverá ser concluído. A MMX, de Eike Batista, negocia a venda de fatia do porto Sudeste com a Trafigura e a Mubadala, em negócio informado pela mineradora neste mês.
"O porto Sudeste vai ser completado, ele já avançou 70% ou 80% e é um porto que tem mercado. É uma opção para a Gerdau e nós esperamos que ele seja completado, já que é mais uma alternativa para exportarmos o nosso minério", disse o executivo.
Belo Horizonte - A Gerdau ( GGBR4 ) está neste momento focada em ampliar a sua capacidade de produção de minério de ferro.
Segundo o presidente da siderúrgica gaúcha, André Gerdau Johannpeter, a empresa espera chegar em 2014 ao volume de produção de 11,5 milhões de toneladas de minério de ferro (a capacidade chegou a esse total recentemente) e projeta uma capacidade de 18 milhões de toneladas em 2016 e de 24 milhões de toneladas em 2020.
A Gerdau passou praticamente todo o ano passado em busca de um sócio estratégico para a monetização de suas minas. A Gerdau produz minério de ferro nas minas de Miguel Burnier, Várzea do Lopes, Gongo Soco e Dom Bosco, todas em Minas Gerais.
Em novembro, a companhia informou ao mercado que havia suspendido a busca por um sócio e optou por seguir sozinha no plano de investimento de R$ 1,8 bilhão, que deve garantir à maior produtora de aços longos das Américas a autossuficiência no insumo no Brasil e sobra de material para ser vendido no País e no exterior.
A empresa, que trabalhava com avaliação de que possuía reserva de 2,9 bilhões de toneladas de recursos minerais em Minas Gerais, descobriu, após estudos, que o volume é de 6,3 bilhões de toneladas, com teor de ferro acima de 40%.
Apesar disso, a Gerdau não conseguiu atrair propostas dentro de suas expectativas de vários investidores americanos, europeus e asiáticos que foram procurados pelo Goldman Sachs, banco contratado pela empresa para ajudar na busca de um sócio.
Na fase em que a capacidade de produção de minério de ferro subirá das 11,5 milhões de toneladas para 18 milhões de toneladas, a companhia estima aportes de R$ 500 milhões.
Aço plano
Novata no mercado de aços planos, a Gerdau deverá realizar as primeiras entregas de bobinas laminadas a quente a seus clientes já nas próximas duas ou três semanas. "No início será tudo no Brasil e depois teremos alguma exportação. Agora é a fase de aprendizado", disse presidente da siderúrgica gaúcha.
A capacidade da laminadora da Gerdau, na Açominas (MG), é de 800 mil toneladas anuais e para este ano, segundo o presidente da empresa, o volume deverá ficar entre 150 mil e 200 mil toneladas.
Sobre a produção de trilhos no Brasil, Johannpeter disse que não é viável economicamente. Segundo o executivo, mesmo com o programa de concessões do governo, os volumes não são suficientes para dar escala a uma produção. "Nós acompanhamos o mercado, o consumo. A gente avalia de tempos em tempos, mas hoje o volume não é viável, não vale a pena o investimento",
Porto
O presidente da Gerdau disse que segue com seus estudos para a construção de um porto próprio, mas que o uso de terceiros segue como alternativa para a empresa embarcar sua produção de minério de ferro. Segundo o executivo, esse estudo já dura aproximadamente 3 anos.
Para Johannpeter, o Porto Sudeste deverá ser concluído. A MMX, de Eike Batista, negocia a venda de fatia do porto Sudeste com a Trafigura e a Mubadala, em negócio informado pela mineradora neste mês.
"O porto Sudeste vai ser completado, ele já avançou 70% ou 80% e é um porto que tem mercado. É uma opção para a Gerdau e nós esperamos que ele seja completado, já que é mais uma alternativa para exportarmos o nosso minério", disse o executivo.