Negócios

Foxconn fecha fábrica de Manaus e demite 300

Fábrica na Zona Franca era a principal fornecedora de componentes e subconjuntos de plástico para celulares da Nokia


	Fábrica na Zona Franca era a principal fornecedora de componentes e subconjuntos de plástico para celulares da Nokia
 (Nokia)

Fábrica na Zona Franca era a principal fornecedora de componentes e subconjuntos de plástico para celulares da Nokia (Nokia)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h29.

São Paulo - A Foxconn fechou uma fábrica na Zona Franca de Manaus. Cerca de 300 pessoas foram demitidas. O anúncio foi feito pela empresa nessa sexta-feira (14).

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a Foxconn alegou que perdeu mercado após o governo federal alterar regras de obrigatoriedade para conteúdo nacional nos aparelhos em junho deste ano. 

O governo mudou o PPB (Processo Produtivo Básico), ou seja, a porcentagem mínima de conteúdo nacional na produção de peças para celulares. Entre os componentes atingidos está a carcaça, além de teclas de navegação e mostradores de cristal líquido.
 
Além de dispensar etapas de produção previstas antes em Manaus, a empresa acredita que isso facilita a importação de componentes parecidos pela indústria do setor. Até então, a fábrica na Zona Franca era a principal fornecedora de componentes e subconjuntos de plástico para celulares da Nokia. Após a mudança nas regras, a empresa começou a importar as peças da China e da Índia.
 
Segundo a Foxconn, eram produzidas peças para 16 itens dos aparelhos da Nokia. Após a mudança de regras, a previsão era de fabricas apenas quatro itens em 2013.
 
A Foxconn tinha cerca de 900 empregados na fábrica e anunciou a demissão dos últimos 300. Com o fechamento da unidade de Manaus, a empresa fica com uma fábrica de câmeras fotográficas no Amazonas e seis unidades em São Paulo.
Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDemissõesDesempregoEmpresasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaFoxconngestao-de-negocios

Mais de Negócios

Jurada do Shark Tank, ela transformou US$ 60 mil em dívidas em um negócio que fatura US$ 100 milhões

Startup quer facilitar a compra da casa própria e mira faturar R$ 17 milhões

Startup do Recife cria “leilão reverso” para vender seguro de vida mais barato e personalizado

JD.com e Tmall superam expectativas no Double 11 com alta de vendas e recordes