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Fiat diz estar longe de comprar ações restantes da Chrysler

Sergio Marchionne disse não acreditar que a fabricante italiana esteja perto de um acordo para comprar a fatia remanescente da americana


	Sergio Marchionne, CEO da Fiat: deter toda a participação na Chrysler faria do grupo combinado um concorrente mais forte contra a General Motors e a Toyota
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Sergio Marchionne, CEO da Fiat: deter toda a participação na Chrysler faria do grupo combinado um concorrente mais forte contra a General Motors e a Toyota (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 13h22.

Turim - O presidente executivo da Fiat, Sergio Marchionne, disse não acreditar que a fabricante italiana esteja perto de um acordo para comprar a fatia remanescente da americana Chrysler.

Marchionne já gerencia a Fiat e a Chrysler como uma única empresa, mas deter toda a participação na Chrysler faria do grupo combinado um concorrente mais forte contra a General Motors e a Toyota.

Questionado se a Fiat estava mais próxima de um acordo com a empresa de saúde Veba, que detém a fatia minoritária na Chrysler que ele quer comprar, Marchionne disse: "Acho que não." A Veba pode vender sua participação de 41,5 por cento à Fiat, ou - caso acredite que pode conseguir um preço melhor - pode vender parte disso em uma oferta pública inicial de ações. Segundo Marchionne, isso pode ocorrer no começo de 2014.

As ações da Fiat caíram 2,8 por cento para 6,06 euros (8,06 dólares) após as declarações de Marchionne, feitas às margens de um evento na prefeitura de Turim.

O objetivo da Veba é obter o maior pagamento possível por sua participação, segundo pessoas familiarizadas com a situação.

Isso seria mais de 5 bilhões de dólares, de acordo com os termos do acordo de falência de 2009 da Chrysler.

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