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Fiasco do Note 7 vai afetar resultados da Samsung em 2017

A Samsung considera que o fiasco do Galaxy Note 7, um de seus maiores fracassos comerciais, deve reduzir suas margens de lucro até março de 2017

Samsung: com a crise, a ação da empresa sul-coreana caiu 10% na Bolsa entre segunda-feira e quarta-feira (Andrew Kelly/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 10h01.

Os resultados da Samsung devem resistir por pelo menos seis meses ao fiasco do Galaxy Note 7, mas a empresa sul-coreana espera o aumento das vendas de seus outros smartphones para atenuar a redução expressiva nas previsões de lucro nos próximos trimestres.

A produção do Galaxy Note 7 foi suspensa na terça-feira, dois meses depois de seu lançamento, por falhas que poderiam provocar a explosão daquele que estava destinado a ser um produto de primeira linha. A maior fabricante de celulares do mundo pediu a todos os distribuidores que interrompessem as vendas do aparelho.

A Samsung ratificou o fracasso completo do Note 7 ao pedir às milhões de pessoas que haviam comprado o smartphone que desligassem o aparelho, uma medida terrível para a imagem da empresa.

Dois dias depois de reduzir as previsões de lucros para o terceiro trimestre de 2016, a empresas sul-coreana divulgou nesta sexta-feira um novo documento sobre resultados que envolvem os seis meses seguintes.

A Samsung considera que o fiasco do Galaxy Note 7, um de seus maiores fracassos comerciais, deve reduzir suas margens de lucro até março de 2017, período que inclui as festas de Natal, cruciais para suas vendas.

"O impacto negativo está calculado entre dois e três trilhões de wons (2,2 bilhões de dólares) no quarto trimestre de 2016 e um bilhão de wons no primeiro trimestre de 2017", afirma a empresa em um comunicado.

"A Samsung Electronics tem a intenção de normalizar suas atividades mobile aumentando as ventas de modelos de primeira linha como o Galaxy S7 e o Galaxy S7 Edge", afirma a mesma nota.

Com a crise, a ação da empresa sul-coreana caiu 10% na Bolsa entre segunda-feira e quarta-feira, o que significa uma perda de valor de quase 20 bilhões de euros.

Na quinta-feira, o título registrou alta de 1,4%.

Há dois dias, a Samsung Electronics rebaixou em 33,3% suas previsões de lucros para o terceiro trimestre. A empresa prevê agora um resultado operacional de 5,2 trilhões de wons (4,17 bilhões de euros), contra 7,8 trilhões de wons anunciados anteriormente.

Em agosto, a Samsung adiantou o lançamento do aparelho para poder competir no mercado de alta gama com sua grande rival, a marca americana Apple.

Mas a estratégia teve um custo elevado, já que a empresa foi forçada a ordenar no dia 2 de setembro um recall em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do Note 7, depois que alguns aparelhos pegaram fogo durante o carregamento de suas baterias.

O grupo indicou que a origem da falha era a bateria de lítio, mas alguns responsáveis da marca sugeriram que o problema poderia ser procedente do processador, que foi adaptado para que a bateria carregasse mais rápido, indicou o jornal Financial Times, citando fontes anônimas.

No entanto, agora está em xeque a capacidade da marca para enfrentar a crise, já que, enquanto a convocação para recall parecia um incidente normal, o surgimento de problemas nos telefones substituídos representou outro golpe duro para a marca.

As imagens de telefones carbonizados que inundaram as redes sociais de todo o mundo nas últimas semanas foram uma grande humilhação para um grupo que se vangloria de ser o campeão da inovação e da qualidade.

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Os resultados da Samsung devem resistir por pelo menos seis meses ao fiasco do Galaxy Note 7, mas a empresa sul-coreana espera o aumento das vendas de seus outros smartphones para atenuar a redução expressiva nas previsões de lucro nos próximos trimestres.

A produção do Galaxy Note 7 foi suspensa na terça-feira, dois meses depois de seu lançamento, por falhas que poderiam provocar a explosão daquele que estava destinado a ser um produto de primeira linha. A maior fabricante de celulares do mundo pediu a todos os distribuidores que interrompessem as vendas do aparelho.

A Samsung ratificou o fracasso completo do Note 7 ao pedir às milhões de pessoas que haviam comprado o smartphone que desligassem o aparelho, uma medida terrível para a imagem da empresa.

Dois dias depois de reduzir as previsões de lucros para o terceiro trimestre de 2016, a empresas sul-coreana divulgou nesta sexta-feira um novo documento sobre resultados que envolvem os seis meses seguintes.

A Samsung considera que o fiasco do Galaxy Note 7, um de seus maiores fracassos comerciais, deve reduzir suas margens de lucro até março de 2017, período que inclui as festas de Natal, cruciais para suas vendas.

"O impacto negativo está calculado entre dois e três trilhões de wons (2,2 bilhões de dólares) no quarto trimestre de 2016 e um bilhão de wons no primeiro trimestre de 2017", afirma a empresa em um comunicado.

"A Samsung Electronics tem a intenção de normalizar suas atividades mobile aumentando as ventas de modelos de primeira linha como o Galaxy S7 e o Galaxy S7 Edge", afirma a mesma nota.

Com a crise, a ação da empresa sul-coreana caiu 10% na Bolsa entre segunda-feira e quarta-feira, o que significa uma perda de valor de quase 20 bilhões de euros.

Na quinta-feira, o título registrou alta de 1,4%.

Há dois dias, a Samsung Electronics rebaixou em 33,3% suas previsões de lucros para o terceiro trimestre. A empresa prevê agora um resultado operacional de 5,2 trilhões de wons (4,17 bilhões de euros), contra 7,8 trilhões de wons anunciados anteriormente.

Em agosto, a Samsung adiantou o lançamento do aparelho para poder competir no mercado de alta gama com sua grande rival, a marca americana Apple.

Mas a estratégia teve um custo elevado, já que a empresa foi forçada a ordenar no dia 2 de setembro um recall em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do Note 7, depois que alguns aparelhos pegaram fogo durante o carregamento de suas baterias.

O grupo indicou que a origem da falha era a bateria de lítio, mas alguns responsáveis da marca sugeriram que o problema poderia ser procedente do processador, que foi adaptado para que a bateria carregasse mais rápido, indicou o jornal Financial Times, citando fontes anônimas.

No entanto, agora está em xeque a capacidade da marca para enfrentar a crise, já que, enquanto a convocação para recall parecia um incidente normal, o surgimento de problemas nos telefones substituídos representou outro golpe duro para a marca.

As imagens de telefones carbonizados que inundaram as redes sociais de todo o mundo nas últimas semanas foram uma grande humilhação para um grupo que se vangloria de ser o campeão da inovação e da qualidade.

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