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Federação de alunos da Estácio apoia transação com Kroton

A Federação Nacional de alunos e ex-alunos da Estácio Participações não se opõe a uma eventual venda da instituição e apoia um negócio com a Kroton


	Sala de aula da Estácio: entendimento da entidade é que a Kroton, por ser uma companhia de capital disperso, assim como a Estácio, dará aos alunos maior poder de barganha
 (Eduardo Monteiro/Exame)

Sala de aula da Estácio: entendimento da entidade é que a Kroton, por ser uma companhia de capital disperso, assim como a Estácio, dará aos alunos maior poder de barganha (Eduardo Monteiro/Exame)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 21h27.

Rio de Janeiro - A Federação Nacional de alunos e ex-alunos da Estácio Participações não se opõe a uma eventual venda da instituição e apoia um negócio com a Kroton.

"A nossa associação de alunos considera que a empresa (Kroton) é a que possui maior expertise e estabilidade para preservar o nome da Estácio, garantindo o sistema educacional prestado aos alunos e a qualidade dos serviços prestados aos consumidores da empresa", escreveu o presidente da entidade, Victor Travancas em carta endereçada ao presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, à qual a Reuters teve acesso.

O entendimento da entidade é que a Kroton, por ser uma companhia de capital disperso, assim como a Estácio, dará aos alunos maior poder de barganha, podendo recorrer a instâncias dentro da instituição, até o Conselho de Administração para resolver questões como ligadas ao direto do consumidor, disse.

No caso da Ser, que tem seu fundador Janguiê Diniz como principal acionista e presidente do Conselho, o poder dos alunos seria mais limitado, segundo Travancas. Em sua proposta, a Ser não mencionou como seria a estrutura de uma eventual companhia combinada. Ainda assim, caso a Ser tenha a proposta vencedora, a federação também não vai se opor ao negócio.

PROPOSTAS

A entidade conversou com a diretoria de Kroton e Ser Educacional, interessadas numa transação com a Estácio, e fez as mesmas reivindicações a ambos. Tanto Galindo, da Kroton, quanto Diniz, da Ser, acenaram positivamente a respeito dos pleitos, disse a federação.

As propostas incluem manutenção do nome Estácio de Sá e a criação de departamento de ex-alunos, hoje insignificante, segundo Travancas. A federação também quer participar da equipe de transição caso um negócio seja efetivado.

"Queremos a manutenção dos índices de reajustes de mensalidade que a Estácio vinha praticando. A Ser Educacional disse que em alguns casos pode até reduzir, enquanto a Kroton está disposta a debater", disse Travancas. A federação também pleiteia manutenção do sistema de ensino da Estácio, pelo menos num primeiro momento.

Travancas disse que a entidade não apoia a oferta da família Zaher e rompeu Chaim Zaher, atual presidente-executivo da Estácio, por não ter aceitado receber representantes dos alunos.

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