Raízen: a Cosan, que faz parte da joint venture, negou irregularidades no mercado de combustíveis (Ricardo Teles/Divulgação)
Reuters
Publicado em 3 de agosto de 2018 às 18h46.
São Paulo - A Justiça Criminal de Curitiba (PR) mandou soltar nesta sexta-feira funcionários da Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, que haviam sido presos na terça-feira por suspeita de envolvimento em esquema de controle indevido de preços de combustíveis em postos de Curitiba.
A operação "Margem Controlada", da Polícia Civil do Paraná, atingiu, além de Raízen, as empresas BR e Ipiranga, do grupo Ultrapar. As três são as maiores distribuidoras de combustíveis do país.
No total, oito executivos das três companhias foram presos.
"Os depoimentos prestados reforçaram a nossa convicção de que eles cumpriram as regras e práticas estabelecidas pelo mercado, em linha com a legislação, sem nenhuma irregularidade concorrencial, respeitando a livre iniciativa e seguindo as práticas comerciais da companhia", disse a Raízen, em nota.
Na véspera, a Cosan divulgou comunicado ao mercado negando irregularidades no mercado de combustíveis, afirmando que as alegações "não encontram respaldo fático e jurídico", pois os valores são definidos por revendedores.