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Ex-Warner assume presidência dos Estúdios Disney

Alan Horn, responsável por dirigir os filmes "Harry Potter", vai suceder Rich Ross na companhia

Alan Horn: executivo é novo CEO dos Estúdios Disney (Getty Images)

Alan Horn: executivo é novo CEO dos Estúdios Disney (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 1 de junho de 2012 às 10h50.

São Paulo - Após um mês e meio da demissão de Rich Ross ser anunciada, os Estúdios Disney apresentou o nome do novo CEO que deve tocar a companhia daqui para frente: Alan Horn, ex-presidente da Warner Brothers e um dos responsáveis por dirigir a franquia de filmes "Harry Potter".

O executivo assume o comando a partir do dia 11 de junho e tem como missão estabilizar o caixa da companhia, que perdeu cerca de 200 milhões de dólares com o filme "John Carter".

Sabe-se que a demissão de Ross está diretamente ligada ao fracasso do filme nas bilheterias de todo o mundo. Na função há apenas dois anos e meio, o executivo tinha como objetivo no cargo reduzir os custos e lançar animações que trouxessem retorno para a empresa, mas não conseguiu.

O novo presidente - que no ano passado foi convidado a deixar o comando da Warner para dar lugar a uma nova gestão da companhia - supervisionou, além dos filmes do bruxo mais famoso do mundo, a produção do longa "300", "Happy Feet" e "O Cavaleiro das Trevas".

Em uma rápida entrevista ao jornal americano New York Times, Horn afirmou que neste primeiro momento quer conhecer todos os estúdios da companhia, antes dos próximos passos. Mas talvez o executivo não tenha tanto tempo de conhecer toda a companhia, uma vez que o próximo filme da Disney, “Brave”, está previsto para chegar aos cinemas no dia 22 de junho.

A animação conta a história de uma princesa escocesa e o primeiro desafio de Horn será o de convencer os meninos a ver o filme de princesa.

Fracasso da Disney

Com "John Carter", a Disney acumulou prejuízo de 200 milhões de dólares. Segundo estimativas de mercado, a companhia investiu na produção  a mesma quantia que a Fox investiu no filme "Avatar".

"John Carter" faturou nas bilheterias mundiais apenas 269 milhões de dólares e parte desse valor, ainda,  precisou ser dividido com as companhias donas das salas de cinema.
 

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