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Eurofarma avalia aquisição no México

Objetivo é ter operações no segundo maior mercado da América Latina até 2015

Fábrica de medicamentos genéricos da Eurofarma: a meta da empresa é atingir 90% do mercado latino-americano (Lia Lubambo/ Você SA)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 07h27.

São Paulo - A farmacêutica nacional Eurofarma está avaliando ativos para comprar no México, segundo maior mercado da América Latina. “Queremos ter operações no país até 2015”, disse Maria Del Pilar Muñoz, diretora de novos negócios da companhia.

O processo de internacionalização do laboratório começou em 2009, quando a Eurofarma comprou uma pequena operação na Argentina. Atualmente, a empresa está presente também no Uruguai, na Bolívia, no Chile, na Colômbia, no Peru e na Guatemala.

Segundo Maria Del Pilar, o México é considerado um mercado importante para a Eurofarma, não só pelo tamanho. “Fizemos nos últimos anos aquisições fora do Brasil para entender como funciona o mercado na América Latina.

O México sempre foi o nosso alvo. Vamos enfrentar grandes concorrentes naquele país, que é um mercado que trabalha com marcas próprias, como nos Estados Unidos, diferente do Brasil.”

Desde que decidiu por internacionalizar os seus negócios, a meta da Eurofarma é atingir 90% do mercado latino-americano. “Já ocupamos quase 70% do mercado”, afirmou. A empresa também tem planos para entrar na Venezuela, mas ainda analisa como fará esse movimento. “Se decidirmos entrar, vamos construir fábrica.

Não será por meio de aquisição. Outra alternativa seria comprar uma operação em outro país que já atue no mercado venezuelano.”

Com faturamento de R$ 2,2 bilhões (bruto) no ano passado, a companhia, sexta maior do setor, cresceu 17% em 2013 e prevê expansão, média, de cerca de 20% nos próximos anos até 2020 no País. Quase metade da receita do grupo é de vendas de medicamentos com prescrição médica.

Os planos de aquisições deverão se concentrar fora do Brasil, de acordo com a executiva. Atualmente, 14% da receita é proveniente das operações internacionais da Eurofarma. “Até 2020, cerca de 20% do faturamento virá de fora”, afirmou.


Nos próximos sete anos, a Eurofarma deverá investir R$ 1,2 bilhão para expandir suas atuais operações no País. Esse valor não inclui aportes em pesquisa e desenvolvimento. A companhia concluiu recentemente investimentos de R$ 600 milhões em seu complexo industrial em Itapevi (SP).

Argentina

Com operações na Argentina desde 2009, quando adquiriu o pequeno laboratório Quesada, a companhia não tem planos de deixar o país, por conta da crise econômica.

“Toda a produção de medicamentos na Argentina é terceirizada”, disse. “Pretendemos ter produção própria naquele mercado, mas ainda estamos avaliando o momento apropriado.”

Desde 2011, o laboratório nacional Cristália também mantém operações no país vizinho. A Cristália adquiriu o laboratório Ima, especializado em produtos oncológicos. “

É claro que toda essa situação (crise econômica) preocupa, mas como exportamos nossos produtos, não há motivos para fazer desinvestimento. A Argentina é um mercado muito importante na América Latina”, disse Ogari Pacheco, presidente da Cristália.

As aquisições feitas pela Eurofarma na América Latina são consideradas estratégicas, não pelo tamanho das operações, mas pelos registros de produtos aprovados desses laboratórios.

“O modelo de aquisições da Eurofarma é baseado em pequenas operações. Se fossem começar do zero, demorariam quase de dois anos para operar no país”, disse uma fonte.

Já o modelo de internacionalização da EMS, a maior de capital nacional, é diferente. O grupo criou, em 2013, a Brace Pharma para investir em medicamentos em estágio avançado de desenvolvimento nos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A farmacêutica nacional Eurofarma está avaliando ativos para comprar no México, segundo maior mercado da América Latina. “Queremos ter operações no país até 2015”, disse Maria Del Pilar Muñoz, diretora de novos negócios da companhia.

O processo de internacionalização do laboratório começou em 2009, quando a Eurofarma comprou uma pequena operação na Argentina. Atualmente, a empresa está presente também no Uruguai, na Bolívia, no Chile, na Colômbia, no Peru e na Guatemala.

Segundo Maria Del Pilar, o México é considerado um mercado importante para a Eurofarma, não só pelo tamanho. “Fizemos nos últimos anos aquisições fora do Brasil para entender como funciona o mercado na América Latina.

O México sempre foi o nosso alvo. Vamos enfrentar grandes concorrentes naquele país, que é um mercado que trabalha com marcas próprias, como nos Estados Unidos, diferente do Brasil.”

Desde que decidiu por internacionalizar os seus negócios, a meta da Eurofarma é atingir 90% do mercado latino-americano. “Já ocupamos quase 70% do mercado”, afirmou. A empresa também tem planos para entrar na Venezuela, mas ainda analisa como fará esse movimento. “Se decidirmos entrar, vamos construir fábrica.

Não será por meio de aquisição. Outra alternativa seria comprar uma operação em outro país que já atue no mercado venezuelano.”

Com faturamento de R$ 2,2 bilhões (bruto) no ano passado, a companhia, sexta maior do setor, cresceu 17% em 2013 e prevê expansão, média, de cerca de 20% nos próximos anos até 2020 no País. Quase metade da receita do grupo é de vendas de medicamentos com prescrição médica.

Os planos de aquisições deverão se concentrar fora do Brasil, de acordo com a executiva. Atualmente, 14% da receita é proveniente das operações internacionais da Eurofarma. “Até 2020, cerca de 20% do faturamento virá de fora”, afirmou.


Nos próximos sete anos, a Eurofarma deverá investir R$ 1,2 bilhão para expandir suas atuais operações no País. Esse valor não inclui aportes em pesquisa e desenvolvimento. A companhia concluiu recentemente investimentos de R$ 600 milhões em seu complexo industrial em Itapevi (SP).

Argentina

Com operações na Argentina desde 2009, quando adquiriu o pequeno laboratório Quesada, a companhia não tem planos de deixar o país, por conta da crise econômica.

“Toda a produção de medicamentos na Argentina é terceirizada”, disse. “Pretendemos ter produção própria naquele mercado, mas ainda estamos avaliando o momento apropriado.”

Desde 2011, o laboratório nacional Cristália também mantém operações no país vizinho. A Cristália adquiriu o laboratório Ima, especializado em produtos oncológicos. “

É claro que toda essa situação (crise econômica) preocupa, mas como exportamos nossos produtos, não há motivos para fazer desinvestimento. A Argentina é um mercado muito importante na América Latina”, disse Ogari Pacheco, presidente da Cristália.

As aquisições feitas pela Eurofarma na América Latina são consideradas estratégicas, não pelo tamanho das operações, mas pelos registros de produtos aprovados desses laboratórios.

“O modelo de aquisições da Eurofarma é baseado em pequenas operações. Se fossem começar do zero, demorariam quase de dois anos para operar no país”, disse uma fonte.

Já o modelo de internacionalização da EMS, a maior de capital nacional, é diferente. O grupo criou, em 2013, a Brace Pharma para investir em medicamentos em estágio avançado de desenvolvimento nos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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