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Etihad pode comprar participação de 49% na Alitalia

A empresa italiana está quase falida, e só não quebrou em dezembro porque recebeu um socorro de 500 milhões de euros

Alitalia: quase quebrou em dezembro (Alessandro Bianchi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2014 às 20h07.

Nova York - A Etihad Airways, de Abu Dhabi , disse neste domingo que vai investir na Alitalia caso seja cumprida uma série de condições. A declaração encerra meses de negociações sobre o futuro da companhia aérea italiana, que está quase falida. O presidente e executivo-chefe da Etihad, James Hogan, não divulgou os termos do acordo, mas disse que o investimento será benéfico para ambas as companhias.

Lançada há 10 anos, a Etihad se expandiu rapidamente em todo o mundo e agora possui participações em sete companhias aéreas, desde Austrália até a Irlanda. As negociações para a compra de até 49% da Alitalia estavam emperradas porque a Etihad exigia que a companhia italiana reduzisse ainda mais os custos trabalhistas e reestruturasse sua dívida.

Gabriele Del Torchio, CEO da Alitalia, disse que o investimento dará "estabilidade financeira" à companhia. A Alitalia só não quebrou em dezembro porque recebeu uma injeção de 300 milhões de euros de seus acionistas e 200 milhões de euros em linhas de crédito.

O negócio deve ser analisado minuciosamente pela União Europeia, que está preocupada com a compra de participações minoritárias de companhias aéreas europeias por empresas estrangeiras.

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Lançada há 10 anos, a Etihad se expandiu rapidamente em todo o mundo e agora possui participações em sete companhias aéreas, desde Austrália até a Irlanda. As negociações para a compra de até 49% da Alitalia estavam emperradas porque a Etihad exigia que a companhia italiana reduzisse ainda mais os custos trabalhistas e reestruturasse sua dívida.

Gabriele Del Torchio, CEO da Alitalia, disse que o investimento dará "estabilidade financeira" à companhia. A Alitalia só não quebrou em dezembro porque recebeu uma injeção de 300 milhões de euros de seus acionistas e 200 milhões de euros em linhas de crédito.

O negócio deve ser analisado minuciosamente pela União Europeia, que está preocupada com a compra de participações minoritárias de companhias aéreas europeias por empresas estrangeiras.

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