Negócios

ESPN cortará 300 postos de trabalho nos EUA

O canal americano de esportes cortará aproximadamente 300 empregos, um pouco menos de 4% de seu quadro de funcionários

Logo do canal americano ESPN, em Nova York (Laura Cavanaugh/AFP/AFP)

Logo do canal americano ESPN, em Nova York (Laura Cavanaugh/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 21h10.

Nova York - O canal americano de esportes ESPN, filial da Disney, cortará aproximadamente 300 empregos, um pouco menos de 4% de seu quadro de funcionários, disse nesta quarta-feira uma porta-voz à AFP, confirmando uma informação do Wall Street Journal.

A decisão acontece depois de a Disney ter anunciado, na sua apresentação de resultados trimestrais no início de agosto, que a ESPN sofreu uma queda na quantidade de assinantes em vários de seus canais e uma redução de suas receitas publicitárias.

Em uma mensagem interna dirigida aos funcionários do grupo e publicado em seu site, o presidente da ESPN, John Skipper, anunciou "mudanças organizacionais para continuar melhor com nossos futuros objetivos".

"Essas mudanças incluem a supressão de vários postos de trabalho", explicou.

De acordo com o comunicado, o grupo planeja acelerar a integração das novas tecnologias e melhorar a utilização de dados com marketing e vendas.

A ESPN afirma ter 95 milhões de assinantes nos Estados Unidos, número um pouco mais baixo que os 99 milhões de 2009.

Criado em 1979, o ESPN se transformou em um império que atualmente é dono de sete canais e uma revista nos Estados Unidos. Além disso, tem o maior site de informação do país, apesar do conteúdo ser exclusivamente sobre esporte, à frente da CNN e do The New York Times.

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