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Ericsson encerra unidade de modems e mil funcionários saem

Presidente-executivo disse que o mercado em rápida transformação acarretou na companhia, e que o sucesso do negócio seria caro demais

Ericsson: decisão surge após queda nos preços de modems e um mercado em diminuição (Mark Renders/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 09h30.

Estocolmo - A Ericsson , maior fabricante de equipamentos para redes móveis do mundo, está encerrando seu negócio de modem, fechando a unidade deficitária com a saída de cerca de mil funcionários.

A decisão surge em meio à queda nos preços de modems, demandas crescentes em pesquisa e desenvolvimento e um mercado em diminuição à medida que mais fabricantes de smartphones compram modems e processadores, que a Ericsson não fabrica, em conjunto.

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A companhia sueca havia dito que iria avaliar o futuro do negócio num prazo de 18 a 24 meses ao assumí-lo em 2013 quando a parceira de joint venture, a STMicroelectronics, saiu do negócio.

O presidente-executivo da Ericsson disse nesta quinta-feira que o mercado em rápida transformação acarretou na companhia concluindo que o sucesso do negócio seria caro demais.

"Além disso, acreditamos que podemos usar esse dinheiro de um jeito melhor", disse Hans Vestberg à Reuters.

A companhia sueca disse que a decisão para encerrar o desenvolvimento de modems significa que a empresa pode alocar recursos para o desenvolvimento de redes de rádio.

A decisão de parar de desenvolver novos modems significa que cerca de mil funcionários deixarão a Ericsson, disse Vestberg.

Parte dos outros funcionários encontrarão trabalho em uma nova unidade de pesquisa e desenvolvimento, dentro do negócio principal de redes de rádio da Ericsson, que será montada na Suécia e empregará 500 pessoas no total.

A Ericsson disse esperar que a medida leve a economias significativas de custo, sem especificar valores.

Nos três trimestres desde que o negócio de modems foi integrado à Ericsson, ele acumulava 1,7 bilhão de coroas suecas (238 milhões de dólares) em prejuízos operacionais.

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