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EMS derruba liminar da AstraZeneca em briga de genéricos

Laboratório retoma permissão de produzir e comercializar medicamentos para combater colesterol

Genéricos: mercado da substância da briga entre EMS e AstraZeneca para combater o colesterol é avaliado em 255 milhões de reais (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h37.

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu nesta terça-feira (14/6) a liminar concedida ao laboratório AstraZeneca que retirava o direito da EMS de fabricar, distribuir e comercializar os medicamentos genéricos da rosuvastatina cálcica – utilizados na fabricação de produtos para combater o colesterol.

“A liminar concedida à AstraZeneca era única e, além disso, conflitante e contrária a todas as outras decisões envolvendo a rosuvastatina já proferidas pela Justiça do Estado de São Paulo em primeira e segunda instâncias”, afirmou o laboratório EMS, em comunicado. “Também era contrária a decisões da Justiça Federal de Brasília e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.”

A EMS havia entrado com o recurso na semana passada, com base no argumento de que, no final de março, o laboratório obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro que permite produzir e comercializar a substância. A versão genérica foi lançada em abril. Logo na sequência, o laboratório lançou o Rusovas, a sua versão de marca do medicamento.

“A molécula já está em domínio público e a patente que a AstraZeneca possui não é oponível à EMS porque a empresa desenvolveu seu medicamento sem ofensa a qualquer patente. Ou seja, um medicamento que é equivalente farmacêutico não é, obrigatoriamente, equivalente patentário”, disse Waldir Eschberger Jr., vice-presidente de Marketing da EMS.

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São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu nesta terça-feira (14/6) a liminar concedida ao laboratório AstraZeneca que retirava o direito da EMS de fabricar, distribuir e comercializar os medicamentos genéricos da rosuvastatina cálcica – utilizados na fabricação de produtos para combater o colesterol.

“A liminar concedida à AstraZeneca era única e, além disso, conflitante e contrária a todas as outras decisões envolvendo a rosuvastatina já proferidas pela Justiça do Estado de São Paulo em primeira e segunda instâncias”, afirmou o laboratório EMS, em comunicado. “Também era contrária a decisões da Justiça Federal de Brasília e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.”

A EMS havia entrado com o recurso na semana passada, com base no argumento de que, no final de março, o laboratório obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro que permite produzir e comercializar a substância. A versão genérica foi lançada em abril. Logo na sequência, o laboratório lançou o Rusovas, a sua versão de marca do medicamento.

“A molécula já está em domínio público e a patente que a AstraZeneca possui não é oponível à EMS porque a empresa desenvolveu seu medicamento sem ofensa a qualquer patente. Ou seja, um medicamento que é equivalente farmacêutico não é, obrigatoriamente, equivalente patentário”, disse Waldir Eschberger Jr., vice-presidente de Marketing da EMS.

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