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Empresa quer triplicar receitas com PMEs e viagens exóticas

Com R$ 40 milhões para investir de 2016 a 2018, a companhia já adquiriu três agências no último ano e lançou duas startups

Viagem: Com R$ 40 milhões para investir de 2016 a 2018, a Alatur JTB já adquiriu 3 companhias e lançou 2 startups (Thinkstock/Milan_Jovic)

Karin Salomão

Publicado em 3 de junho de 2016 às 14h57.

São Paulo - A Alatur JTB, empresa brasileira de viagens corporativas, está expandindo seus horizontes. Ela quer ampliar seu portfólio de clientes para incluir mais pequenas e médias empresas e investe em viagens de incentivo, dadas como prêmio aos melhores funcionários ou vendedores.

Com R$ 40 milhões para investir de 2016 a 2018, a companhia já adquiriu três companhias no último ano e lançou duas startups.

Assim, ela espera um faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2016, alta de 21,43% em relação ao ano passado. Para 2020, o plano é atingir R$ 5 bilhões de receitas.

A Alatur JTB faz a reserva da passagem e da hospedagem, assim como de transporte para o aeroporto.

Para manter o crescimento, está buscando novos perfis de clientes: pequenas e médias empresas . Ainda que essas gastem menos com viagens, o mercado é maior e as possibilidades, mais amplas.

Segundo Eduardo Kina, presidente da companhia, a gestão de viagens em empresas menores ainda é pouco profissional. As reservas são feitas pelo próprio dono ou secretária, com pouco controle desses gastos, diz ele.

Por isso, a companhia pode oferecer vantagens como negociações melhores e um relatório detalhando todos os gastos, que ajudam a companhia a montar um orçamento específico para isso.

Viagem em alto estilo

Além da aquisição das agências BSP e Jaraguá, feitas no começo do ano, a Alatur JTB lançou duas startups. Uma delas, chamada 55 Destinos, é voltada para pacotes de lazer.

A outra, Honour, foi criada para oferecer viagens de experiência como incentivo para os melhores funcionários, vendedores ou parceiros.

Esses pacotes podem incluir passeios para locais exóticos ou convites para assistir a grandes eventos esportivos, como a Copa e Olimpíadas.

Apesar da crise, as empresas estão cortando treinamento, mas não os passeios de incentivo, diz Kina. “Eles continuam premiando melhores vendedores e funcionários. Afinal, são esses que vendem e fazem a empresa crescer”.

Hoje, 70% de suas receitas vêm das viagens corporativas. Até 2020, o plano é que essa fatia seja de apenas 50%, aumentando viagens de incentivo, que, junto com eventos, correspondem a 25% do faturamento da Alatur JTB, Os outros 5% vêm de passeios a lazer, voltado ao consumidor final.

Voando em ventos contrários

O mercado não está muito favorável. Por conta da crise econômica, muitas empresas cortaram os gastos com viagens e trocaram reuniões presenciais em outros estados por teleconferências e conversas pelo Skype.

Por isso, o setor caiu 18% no primeiro trimestre desse ano em relação ao ano passado. No entanto, o faturamento da Alatur JTB cresceu 18% no mesmo período.

Esse aumento veio por conta das três aquisições que a empresa fez no ano passado e a adição de novos clientes, principalmente de pequenas e médias empresas.

Sem os novos contratos, a companhia teria visto uma queda de 10% nas receitas do trimestre em relação ao ano passado. “Se tivéssemos ficado parados, teríamos caído junto com o mercado”, disse Kina.

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São Paulo - A Alatur JTB, empresa brasileira de viagens corporativas, está expandindo seus horizontes. Ela quer ampliar seu portfólio de clientes para incluir mais pequenas e médias empresas e investe em viagens de incentivo, dadas como prêmio aos melhores funcionários ou vendedores.

Com R$ 40 milhões para investir de 2016 a 2018, a companhia já adquiriu três companhias no último ano e lançou duas startups.

Assim, ela espera um faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2016, alta de 21,43% em relação ao ano passado. Para 2020, o plano é atingir R$ 5 bilhões de receitas.

A Alatur JTB faz a reserva da passagem e da hospedagem, assim como de transporte para o aeroporto.

Para manter o crescimento, está buscando novos perfis de clientes: pequenas e médias empresas . Ainda que essas gastem menos com viagens, o mercado é maior e as possibilidades, mais amplas.

Segundo Eduardo Kina, presidente da companhia, a gestão de viagens em empresas menores ainda é pouco profissional. As reservas são feitas pelo próprio dono ou secretária, com pouco controle desses gastos, diz ele.

Por isso, a companhia pode oferecer vantagens como negociações melhores e um relatório detalhando todos os gastos, que ajudam a companhia a montar um orçamento específico para isso.

Viagem em alto estilo

Além da aquisição das agências BSP e Jaraguá, feitas no começo do ano, a Alatur JTB lançou duas startups. Uma delas, chamada 55 Destinos, é voltada para pacotes de lazer.

A outra, Honour, foi criada para oferecer viagens de experiência como incentivo para os melhores funcionários, vendedores ou parceiros.

Esses pacotes podem incluir passeios para locais exóticos ou convites para assistir a grandes eventos esportivos, como a Copa e Olimpíadas.

Apesar da crise, as empresas estão cortando treinamento, mas não os passeios de incentivo, diz Kina. “Eles continuam premiando melhores vendedores e funcionários. Afinal, são esses que vendem e fazem a empresa crescer”.

Hoje, 70% de suas receitas vêm das viagens corporativas. Até 2020, o plano é que essa fatia seja de apenas 50%, aumentando viagens de incentivo, que, junto com eventos, correspondem a 25% do faturamento da Alatur JTB, Os outros 5% vêm de passeios a lazer, voltado ao consumidor final.

Voando em ventos contrários

O mercado não está muito favorável. Por conta da crise econômica, muitas empresas cortaram os gastos com viagens e trocaram reuniões presenciais em outros estados por teleconferências e conversas pelo Skype.

Por isso, o setor caiu 18% no primeiro trimestre desse ano em relação ao ano passado. No entanto, o faturamento da Alatur JTB cresceu 18% no mesmo período.

Esse aumento veio por conta das três aquisições que a empresa fez no ano passado e a adição de novos clientes, principalmente de pequenas e médias empresas.

Sem os novos contratos, a companhia teria visto uma queda de 10% nas receitas do trimestre em relação ao ano passado. “Se tivéssemos ficado parados, teríamos caído junto com o mercado”, disse Kina.

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