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Empregados da Ford de São Bernardo do Campo entram em greve

De acordo com o sindicato da categoria, dos 4,3 mil trabalhadores dessa unidade, 160 estão em layoff, desde 11 de maio, e 59 afastados em banco de horas

Logos da Ford em linha de produção: “Não esperávamos demissões na Ford. Há mais de um ano vínhamos conversando com a fábrica e encontrando alternativas em conjunto para enfrentar o cenário adverso” (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 10h20.

Em assembleia ocorrida na manhã de hoje (10), os trabalhadores da fábrica da Ford , em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado em protesto contra o corte de pessoal.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que ainda está fazendo um levantamento sobre o total de demissões que incluem, segundo a entidade, empregados em sistema layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) e também os que estão afastado em folga obtida por meio do banco de horas.

De acordo com o sindicato da categoria, dos 4,3 mil trabalhadores dessa unidade, 160 estão em layoff, desde 11 de maio, e 59 afastados em banco de horas.

Em nota divulgada antes da decisão de greve, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, manifestou surpresa pela atitude da montadora.

“Não esperávamos demissões na Ford. Há mais de um ano vínhamos conversando com a fábrica e encontrando alternativas em conjunto para enfrentar o cenário adverso”.

Apesar de reconhecer o impacto do desaquecimento da economia sobre o setor, o líder sindical considerou precipitada a decisão da empresa de eliminar vagas. “Sempre há espaço para negociação”, defendeu ele.

A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Ford por telefone, mas não conseguiu ser atendida até o fechamento desta edição.

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Em assembleia ocorrida na manhã de hoje (10), os trabalhadores da fábrica da Ford , em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado em protesto contra o corte de pessoal.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que ainda está fazendo um levantamento sobre o total de demissões que incluem, segundo a entidade, empregados em sistema layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) e também os que estão afastado em folga obtida por meio do banco de horas.

De acordo com o sindicato da categoria, dos 4,3 mil trabalhadores dessa unidade, 160 estão em layoff, desde 11 de maio, e 59 afastados em banco de horas.

Em nota divulgada antes da decisão de greve, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, manifestou surpresa pela atitude da montadora.

“Não esperávamos demissões na Ford. Há mais de um ano vínhamos conversando com a fábrica e encontrando alternativas em conjunto para enfrentar o cenário adverso”.

Apesar de reconhecer o impacto do desaquecimento da economia sobre o setor, o líder sindical considerou precipitada a decisão da empresa de eliminar vagas. “Sempre há espaço para negociação”, defendeu ele.

A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Ford por telefone, mas não conseguiu ser atendida até o fechamento desta edição.

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