Paulo Justino, CEO da FCJ Venture Builder (Divulgação/Divulgação)
Isabela Rovaroto
Publicado em 15 de setembro de 2022 às 09h00.
O empreendedor Paulo Justino já foi motorista de caminhão, programador, CIO, Diretor Comercial. Em quase 40 anos de carreira, Justino quebrou duas vezes: aos 18 anos com a marcenaria, e aos 35 quando criou uma fábrica de software. Atualmente, ele é CEO da FCJ Venture Builder, cujo valuation está em R$ 500 milhões.
Nascido em Uberlândia, Minas Gerais, Paulo Justino foi consultor de processos downsizing da prefeitura da cidade. Em 1999, ele criou mais um programa de informática, o Power City, para a gestão de prefeituras e órgãos públicos.
Ele também atuou por 15 anos como diretor comercial de empresas na área de tecnologia, até que em 2013 resolveu criar seu próprio negócio, a FCJ Venture Builder, que começou com investimento de R$ 8.000.
Fundada em 2013, a venture builder é uma multinacional que conecta investidores, startups, corporações e universidades para desenvolver negócios inovadores. Hoje a FCJ Venture Builder é líder do segmento na América Latina, possui 45 venture builders em seu portfólio, algumas delas fora do Brasil, como Fashionnovation Ventures e BAE Ventures.
Até 2018, só tinham uma venture builder e perceberam que poderiam lançar uma segunda. Em 2019 o portifólio expandiu para quatro e criaram o modelo de corporate venture builder, um voo ainda mais alto, rumo à escalabilidade do sistema. A FCJ desponta um crescimento alto e que chama a atenção: 100% durante 8 anos consecutivos e pretende manter esse número.
O Grupo FCJ hoje conta com mais de 150 startups e possui cerca de 2000 colaboradores diretos e indiretos. Em menos de 10 anos de fundação, o grupo FCJ já captou mais de R$ 32 milhões e tem um valuation de R$ 500 milhões.
VEJA TAMBÉM: As melhores dicas para definir os objetivos do seu negócio
A empresa realizou uma captação série A de R$ 8 milhões e até o final deste ano fará uma de série B no valor de R$ 100 milhões. Rumo à internacionalização, fecharam sua primeira CVB nos Estados Unidos, com foco em moda.
“Resiliência e propósito são palavras de ordem para mim. Temos que aceitar os desafios, por mais que sejam desconhecidos a nós. Por trás deles pode haver uma grande oportunidade inexplorada. As startups impactam não só a vida de quem sonhou com elas e correu atrás para realizar, mas também geram valor, empregos, e são capazes de modificar um ecossistema inteiro. É isso o que mais me encanta nesse mundo e, no que depender de mim, ainda irá crescer muito!”, comenta Paulo Justino, CEO da FCJ Venture Builder.
VEJA TAMBÉM:
Rali da pecuária: investidores fazem fila para comprar gado no Uruguai. Por quê?
5 filmes que todo empreendedor deveria assistir
BHub capta mais R$ 40 milhões para seguir meta de ser "back office as a service" de outras startups