Eike não tem interesse em comprar parte da Usiminas
Mineradora de Eike possui acordo para operar jazidas da Usiminas, mas bilionário não quer ir além disso
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2011 às 20h06.
São Paulo – Na contramão de tanta gente interessada em comprar uma fatia da Usiminas, o bilionário Eike Batista descartou qualquer possibilidade de entrar no capital da siderúrgica. Segundo a agência Bloomberg, Eike afirmou a jornalistas no Rio de Janeiro, hoje, que “não está interessado” no negócio.
O Grupo EBX, de Eike, já é parceiro da Usiminas no negócio de minério de ferro. Em novembro do ano passado, a Usiminas fechou um acordo com a LLX, operadora de logística de Eike, e com a MMX para a exploração conjunta e o transporte de minério da mina Pau de Vinho, em Serra Azul (MG).
Ainda no início do ano passado, Eike e a Usiminas teriam conversado sobre a eventual fusão da LLX com a área de logística da Usiminas. Na época, segundo a coluna Primeiro Lugar de EXAME, cogitou-se também a inclusão, no acordo, de algumas minas que não pertencem à MMX.
De fora
Apesar do bom relacionamento, o bilionário decidiu ficar de fora da briga pela fatia de 26% de ações ordinárias da Usiminas, hoje em poder da Votorantim e da Camargo Corrêa. Os papéis são cobiçados pela CSN, que teria feito uma oferta não solicitada de 5 bilhões de reais pelas ações.
De acordo com informações da imprensa, a Nippon Steel, hoje a maior acionista individual da Usiminas, não gostaria de ter Benjamin Steinbruch como sócio e já estaria articulando a compra dos papéis das duas empresas brasileiras. Posteriormente, partiria em busca de um novo parceiro – as cogitadas seriam a Gerdau e a Ternium (que, atualmente, tem planos de investir 5 bilhões de reais em uma usina de placas de aço no Porto de Açu, que está sendo construído por Eike).
São Paulo – Na contramão de tanta gente interessada em comprar uma fatia da Usiminas, o bilionário Eike Batista descartou qualquer possibilidade de entrar no capital da siderúrgica. Segundo a agência Bloomberg, Eike afirmou a jornalistas no Rio de Janeiro, hoje, que “não está interessado” no negócio.
O Grupo EBX, de Eike, já é parceiro da Usiminas no negócio de minério de ferro. Em novembro do ano passado, a Usiminas fechou um acordo com a LLX, operadora de logística de Eike, e com a MMX para a exploração conjunta e o transporte de minério da mina Pau de Vinho, em Serra Azul (MG).
Ainda no início do ano passado, Eike e a Usiminas teriam conversado sobre a eventual fusão da LLX com a área de logística da Usiminas. Na época, segundo a coluna Primeiro Lugar de EXAME, cogitou-se também a inclusão, no acordo, de algumas minas que não pertencem à MMX.
De fora
Apesar do bom relacionamento, o bilionário decidiu ficar de fora da briga pela fatia de 26% de ações ordinárias da Usiminas, hoje em poder da Votorantim e da Camargo Corrêa. Os papéis são cobiçados pela CSN, que teria feito uma oferta não solicitada de 5 bilhões de reais pelas ações.
De acordo com informações da imprensa, a Nippon Steel, hoje a maior acionista individual da Usiminas, não gostaria de ter Benjamin Steinbruch como sócio e já estaria articulando a compra dos papéis das duas empresas brasileiras. Posteriormente, partiria em busca de um novo parceiro – as cogitadas seriam a Gerdau e a Ternium (que, atualmente, tem planos de investir 5 bilhões de reais em uma usina de placas de aço no Porto de Açu, que está sendo construído por Eike).