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Droga Raia prevê abertura de 150 lojas até 2012

Expansão será simultânea ao ingresso da empresa no mercado de Santa Catarina

Com novas inaugurações, Droga Raia pretende ter 500 filiais no Brasil (Mario Rodrigues/VEJA SP)

Com novas inaugurações, Droga Raia pretende ter 500 filiais no Brasil (Mario Rodrigues/VEJA SP)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 10h05.

São Paulo - Menos de quatro meses após abrir o capital, a Droga Raia, segunda maior rede de drogarias do Brasil em número de lojas, definiu etapas importantes do plano de crescimento que pretende colocar em prática nos próximos anos. Concomitante ao início das operações de novos centros de distribuição e do ingresso no mercado de Santa Catarina, a rede traçou planos de chegar ao fim de 2012 com a marca de 500 lojas abertas. "Esperamos cada vez mais acelerar nosso crescimento e criar valor para a companhia", disse o vice-presidente de Relações com Investidores da empresa, Eugênio De Zagottis.

A primeira entrevista concedida pelo executivo desde a abertura de capital da Droga Raia, ocorrida em dezembro de 2010, mostra que a companhia pretende conciliar a melhora dos resultados com expansão geográfica. Após abrir 200 lojas entre 2007 e 2010, número considerado pela companhia como "sem paralelo" no setor, a Droga Raia almeja inaugurar outros 150 pontos até o fim de 2012, sendo 60 unidades neste ano e outras 90 lojas no ano que vem. Até o fim de 2010, a rede era composta por 350 endereços.

A principal novidade deste ano será o ingresso no mercado de Santa Catarina. Segundo De Zagottis, ao menos cinco lojas da Droga Raia serão inauguradas no Estado, a começar no segundo trimestre. As unidades deverão ser abastecidas pelo centro de distribuição instalado na Grande Curitiba, no Paraná, cujo início de operações ocorreu em dezembro do ano passado.

O segundo centro de distribuição da Droga Raia - o primeiro opera em São Paulo - possui área de 6 mil metros quadrados e deverá abastecer as unidades da rede na região Sul. Já o centro de distribuição paulista, ampliado no fim do mês passado, atende principalmente os Estados do Sudeste. A partir do início do próximo ano, essa condição será alterada, já que a Droga Raia passará a operar um centro de distribuição também em Barra Mansa, no Rio de Janeiro. "O mercado de Minas Gerais deverá ser atendido e completamente abastecido por Rio ou por São Paulo", disse De Zagottis.

Crescimento

A abertura de dois centros de distribuição em um período de pouco mais de um ano evidencia a robustez da estratégia de crescimento da Droga Raia, fundamentada, em um primeiro momento, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. "Com o ingresso em Santa Catarina, atendemos área equivalente a 70% do mercado nacional, o que é suficiente para os próximos dois ou três anos", destacou.

De Zagottis, entretanto, lembra que o setor está em processo de consolidação. Por isso, o avanço em outros mercados e até mesmo a análise de eventuais oportunidades do mercado não estão descartadas. "É natural que as cinco maiores redes, que detêm 23% de participação do mercado, ampliem essa participação", reforçou. Esse grupo é composto pela paulista Drogasil, que também possui capital aberto, além da cearense Pague Menos, da fluminense Pacheco e da também paulista Drogaria São Paulo.

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