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Dono da Azul quer TAP e JetBlue para formar superaérea

Segundo Folha de S. Paulo, David Neeleman quer formar fundo de investimentos para comprar companhias e pode ter BNDES como sócio

David Neeleman, fundador da Azul: empresário pode criar gigante da aviação (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 28 de junho de 2013 às 09h10.

São Paulo – Após negar os rumores de que a Azul poderia comprar a TAP , David Neeleman, fundador da companhia, pode ter voltado atrás na sua decisão. O jornal Folha de S. Paulo publicou, nesta sexta-feira, que o empresário estaria criando um fundo de investimentos para não só comprar a aérea portuguesa, como tamém a americana JetBlue e criar uma empresa gigante do setor da aviação .

De acordo com a reportagem, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) pode entrar como sócio no negócio e ter cerca de 20% de participação na operação. O banco entrará com investimento de 600 milhões de dólares. Os fundos de investimentos sócios da Azul também devem entrar no negócio e Neeleman terá 5% de participação. Os investimentos totais devem somar 3,2 bilhões de dólares.

A TAP é avaliada em 1,5 bilhão de dólares e a JetBlue 1,7 bilhão de dólares, disse a Folha. Ao jornal, Neeleman reiterou que não vai comprar as companhias aéreas. "Sempre penso sobre coisas que a gente pode fazer, mas, neste momento, estou focado na Azul", disse o empresário à Folha.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff se comprometeu com o governo português em colaborar para uma solução para a TAP. A Avianca tentou fazer uma oferta pela empresa portuguesa no fim do ano passado, mas as operações não foram adiante.

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De acordo com a reportagem, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) pode entrar como sócio no negócio e ter cerca de 20% de participação na operação. O banco entrará com investimento de 600 milhões de dólares. Os fundos de investimentos sócios da Azul também devem entrar no negócio e Neeleman terá 5% de participação. Os investimentos totais devem somar 3,2 bilhões de dólares.

A TAP é avaliada em 1,5 bilhão de dólares e a JetBlue 1,7 bilhão de dólares, disse a Folha. Ao jornal, Neeleman reiterou que não vai comprar as companhias aéreas. "Sempre penso sobre coisas que a gente pode fazer, mas, neste momento, estou focado na Azul", disse o empresário à Folha.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff se comprometeu com o governo português em colaborar para uma solução para a TAP. A Avianca tentou fazer uma oferta pela empresa portuguesa no fim do ano passado, mas as operações não foram adiante.

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