São Paulo - Para os amantes de café que não têm paciência de esperar na fila, a Starbucks anunciou o projeto de delivery de seus produtos. O presidente da rede de café , Howard Schultz, anunciou a novidade em reunião sobre os resultados do ano com acionistas na quarta-feira, 18.
“Imagine a habilidade de criar um pedido padrão da Starbucks , que será entregue quente na sua mesa, todos os dias”, disse ele. “Essa é a nossa versão de comércio eletrônico com esteroides”.
As entregas começarão no segundo semestre do ano que vem para alguns mercados.
A opção de delivery começará a ser testada na cidade natal da empresa, em Seattle. Para este empreendimento, ela atuará junto à startup Postmates Inc., de San Francisco, que entrega produtos em dezenas de cidades nos Estados Unidos.
Na segunda etapa de testes, funcionários irão entregar bebidas mesa a mesa em grandes prédios de escritórios, como o Empire State em Nova York, para todos aqueles que fizerem os pedidos online .
A iniciativa chama “Green Apron”, ou Avental Verde, que será a cor usada pelos funcionários entregadores.
Segundo o diretor digital, Adam Brotman, será cobrada uma taxa de entrega sobre os pedidos, mas não haverá um valor mínimo para o delivery. Segundo ele, a empresa ainda não decidiu qual será o valor.
Assim, o celular irá servir para muito mais que postar fotos das bebidas no Instagram. Os consumidores poderão montar seus pedidos e requisitar a entrega pelo aplicativo de pagamentos digitais da rede, que já atende 12 milhões de pessoas e realiza 47 milhões de transações por semana.
Entrega expressa e drive through
Por meio do celular, o consumidor já pode escolher e pagar pelas bebidas e retirá-las em qualquer uma das lojas de Portland, Estados Unidos. O processo acelera a entrega de bebidas e deve aumentar as idas às lojas.
O plano é expandir a entrega expressa para outras 600 lojas.
Na última década, a rede já implantou janelas de drive through em lojas na beira de estradas.
Segundo o diretor financeiro, Scott Maw, essas lojas são mais caras de construir, mas as vendas e, consequentemente, o lucro, são 30% maiores nelas em comparação a lojas sem essa possibilidade.
Com entregas mais rápidas, os consumidores estariam mais propensos a comprar mais e mais frequentemente, diz Brotman, diretor digital.
Com a integração entre esses serviços digitais e as janelas de drive through, as lojas da empresa funcionarão como centros altamente produtivos em grandes cidades.
São Paulo - A cafeína é uma
bebida muito usada para aumentar o desempenho. O estimulante de sabor amargo acelera o sistema nervoso central, o que faz a pessoa se sentir acordada, alerta e com mais energia. Mas os efeitos do
café no organismo não param por aí. Enquanto você lê essa matéria, cientistas fazem testes com a cafeína para entender suas consequências no corpo humano. Veja algumas descobertas recentes a seguir.
2. Faz bem para a memória 2 /8(Bruce Bennett/Getty Images)
Uma pesquisa de cientistas da Universidade Johns Hopkins concluiu que duas xícaras de café podem fazer muito bem para a memória. O estudo testou a memória de 160 voluntários durante 24 horas. O grupo incluiu pessoas que não bebiam café regularmente. Durante o experimento, os cientistas observaram que quem tomou comprimidos de cafeína teve um desempenho melhor nos testes de memória do que as que ingeriram placebos. Michael Yassa, líder do estudo, concluiu que a cafeína faz bem para a memória de longo prazo ao melhorar o processo de consolidação da memória. Mas também ficou comprovado que a cafeína não ajuda a recuperar a memória. Apesar dos resultados promissores, Yassa alerta que as pessoas não devem beber muito café ou tomar comprimidos de cafeína. É preciso ingerir a bebida com moderação e sem se esquecer dos riscos para a saúde. O excesso de cafeína tem efeitos colaterais, como insônia, nervosismo e alteração do ritmo cardíaco.
3. Pode salvar vidas de motoristas 3 /8(Marcos Santos/USP Imagens)
Um estudo publicado no British Medical Journal descobriu que motoristas que consomem café têm 63% menos chances de se envolver em acidentes. Os cientistas acompanharam 1.047 motoristas. Cada participante deveria dirigir um caminhão com pelo menos 10 toneladas e percorrer pelo menos 200 km. De todos os motoristas, 530 já tinham se envolvido em acidentes automobilísticos enquanto trabalhavam nos 12 meses anteriores ao começo do estudo. Os cientistas também consideraram o peso dos motoristas, a rotina de trabalho, de exercícios e de sono, o consumo de álcool e as distâncias percorridas. Os resultados mostraram que os motoristas que consumiram substâncias com cafeína tinham uma probabilidade 63% menor de dormir ao volante em comparação com os motoristas que não tomam cafeína. Ou seja, o consumo de cafeína pode manter o motorista acordado pode protegê-lo do sono e salvar sua vida. Porém, os cientistas destacam que o efeito estimulante da cafeína não é duradouro e que não deve ser considerada uma substituta ao sono.
4. Reduz risco de suicídio 4 /8(Getty Images/Getty Images)
Uma pesquisa associou o consumo do café com a redução de cerca de 50% do risco de suicídio em homens e mulheres. Os cientistas envolvidos no projeto são da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos EUA. Foram analisados dados de três grandes pesquisas feitas nos Estados Unidos entre 1988 e 2008. Entre os mais de 200 mil participantes estavam consumidores de bebidas com e sem cafeína. As informações revelaram que as chances de suicídio caem pela metade entre adultos que consomem entre duas e quatro xícaras de café diariamente. Isso acontece porque o café estimula o sistema nervoso central e age como um antidepressivo ao aumentar a produção de neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Os pesquisadores acreditam que isso explica as menores taxas de depressão encontradas entre apreciadores do café em estudos anteriores. Apesar de diminuir o risco de suicídio, os cientistas recomendam que adultos deprimidos não tomem mais café, porque quando o consumo da substância é maior do que o habitual pode causar efeitos colaterais.
5. Pode ajudar a evitar câncer de fígado 5 /8(Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)
Tomar café diariamente pode proteger as pessoas de desenvolver a forma mais comum de câncer de fígado, segundo uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia. O estudo incluiu 179.890 homens e mulheres nos EUA. Os voluntários foram acompanhados por até 18 anos para que os pesquisadores pudessem rastrear o consumo de café e seus estilos de vida. Quem bebia de uma a três xícaras por dia tinha uma chance 29% menor de ter o câncer em comparação com as pessoas que bebiam menos de seis xícaras por semana. E as pessoas que bebiam mais de quatro xícaras por dia apresentaram um risco 42% menor.
6. Evita depressão feminina 6 /8(Stock.Xchange)
Uma pesquisa da Harvard School of Public Health (HSPH) concluiu que mulheres que bebem café possuem menos chances de desenvolver a depressão. Segundo o estudo, o índice de manifestação da doença é 20% menor no grupo de mulheres que ingere quatro ou mais xícaras da bebida ao longo do dia. Os pesquisadores estudaram 50 739 mulheres, com idade média de 63 anos. Elas estavam livres da doença quando o estudo começou em 1996.
7. Mas também pode causar transtorno mental 7 /8(SeongJoon Cho/Bloomberg)
Uma pesquisa afirma que o excesso de cafeína pode causar transtorno mental temporário e síndrome de abstinência. Entre os sintomas da intoxicação estão inquietação, nervosismo, excitação, rubor, desconforto gastrointestinal, espasmos musculares, confusão na fala, insônia e alteração do ritmo cardíaco. Quem exagerou no café e sofreu cinco ou mais desses sintomas pode estar com intoxicação. Para aliviar o problema é preciso cortar o consumo, que também tem algumas complicações, como fadiga, dor de cabeça, dificuldade em se concentrar e depressão leve. Esses sintomas de abstinência de cafeína são transitórios. Alguns especialistas consideram a inclusão da intoxicação e da abstinência no manual um exagero. Mas o psicólogo Alan Budney explica que a sociedade precisa ficar atenta aos efeitos da cafeína, que está cada vez mais presente na rotina das pessoas.
8. Veja, agora, alimentos com “calorias negativas” 8 /8(Divulgação / Contigo)