Daimler se prepara para crise prolongada no Brasil
"Não espero uma recuperação significativa nos próximos anos", disse a jornalistas o chefe de caminhões da companhia, Wolfgang Bernhard
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2015 às 08h34.
Hamburgo - A fabricante de caminhões alemã Daimler está se preparando para uma crise prolongada no Brasil, conforme a queda na atividade econômica do país e investigações de corrupção pesam sobre os negócios.
"Não espero uma recuperação significativa nos próximos anos", disse a jornalistas o chefe de caminhões da Daimler, Wolfgang Bernhard, em pronunciamento no fim da quinta-feira.
"Os escândalos estão paralisando tudo", acrescentou, notando que pode levar até três anos para que o mercado de caminhões brasileiro se recupere.
A investigação envolvendo a Petrobras, órgãos públicos, empreiteiras, políticos e partidos tem pesado sobre a indústria brasileira de construção e tirado alguns projetos petrolíferos dos trilhos.
A Daimler, com sede em Stuttgart, disse no mês passado que havia acertado um acordo trabalhista com funcionários de sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP) para adiar o corte de 1.500 vagas até agosto de 2016.
Hamburgo - A fabricante de caminhões alemã Daimler está se preparando para uma crise prolongada no Brasil, conforme a queda na atividade econômica do país e investigações de corrupção pesam sobre os negócios.
"Não espero uma recuperação significativa nos próximos anos", disse a jornalistas o chefe de caminhões da Daimler, Wolfgang Bernhard, em pronunciamento no fim da quinta-feira.
"Os escândalos estão paralisando tudo", acrescentou, notando que pode levar até três anos para que o mercado de caminhões brasileiro se recupere.
A investigação envolvendo a Petrobras, órgãos públicos, empreiteiras, políticos e partidos tem pesado sobre a indústria brasileira de construção e tirado alguns projetos petrolíferos dos trilhos.
A Daimler, com sede em Stuttgart, disse no mês passado que havia acertado um acordo trabalhista com funcionários de sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP) para adiar o corte de 1.500 vagas até agosto de 2016.