Controladores do Marfrig elevam fatia na empresa
Marcos Antonio Molina dos Santos e Márcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos passaram a deter cerca de 45 por cento do capital social da companhia
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2011 às 16h54.
Rio de Janeiro - A Marfrig Alimentos anunciou nesta quarta-feira que seus controladores MMS Participações, Marcos Antonio Molina dos Santos e Márcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos passaram a deter cerca de 45 por cento do capital social da companhia, o que equivale a 156.172.248 ações ordinárias.
"Estas aquisições que venho fazendo através da BM&FBovespa e consequente aumento de participação no capital social da empresa são motivadas pela minha confiança nos sólidos fundamentos da companhia e em seu significativo potencial de criação de valor", disse em comunicado Molina, presidente- executivo do Grupo Marfrig.
O aumento de participação dos controladores ocorre após as ações terem perdido cerca de metade de seu valor desde o início de agosto, em meio a preocupações com a crise internacional e depois de um fundo ter vendido papéis da companhia para cobrir perdas diante do pânico financeiro.
No comunicado, Molina acrescentou que os controladores não possuem, nesta data, quaisquer outros títulos ou valores mobiliários de emissão da companhia, tampouco celebraram qualquer novo acordo ou contrato que regule o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia.
Na avaliação de Gustavo Pires, da equipe de análise da XP Investimentos, a notícia de aumento de participação pelo controlador é um indicativo positivo para o mercado. "Ninguém melhor que o próprio controlador para entender o futuro da companhia", disse.
"Ele (controlador) está botando dinheiro do próprio bolso. É um indicativo de que ele confia no 'case' da sua empresa", acrescentou.
O aumento desta fatia, contudo, não foi significativo, sendo estimado por Pires em cerca de 1,5 a 2 pontos percentuais, incluindo a aquisição feita pelo executivo como pessoa física e por meio da holding MMS.
Pires lembrou que a companhia já vinha dando sinais de que considerava que as ações estavam com preços muito baixos e havia anunciado um programa de recompra de ações no início deste ano.
Na última semana, a companhia comunicou ao mercado uma série de mudanças na estrutura organizacional para otimizar operações, na tentativa de reduzir custos e aumentar margens.
Rio de Janeiro - A Marfrig Alimentos anunciou nesta quarta-feira que seus controladores MMS Participações, Marcos Antonio Molina dos Santos e Márcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos passaram a deter cerca de 45 por cento do capital social da companhia, o que equivale a 156.172.248 ações ordinárias.
"Estas aquisições que venho fazendo através da BM&FBovespa e consequente aumento de participação no capital social da empresa são motivadas pela minha confiança nos sólidos fundamentos da companhia e em seu significativo potencial de criação de valor", disse em comunicado Molina, presidente- executivo do Grupo Marfrig.
O aumento de participação dos controladores ocorre após as ações terem perdido cerca de metade de seu valor desde o início de agosto, em meio a preocupações com a crise internacional e depois de um fundo ter vendido papéis da companhia para cobrir perdas diante do pânico financeiro.
No comunicado, Molina acrescentou que os controladores não possuem, nesta data, quaisquer outros títulos ou valores mobiliários de emissão da companhia, tampouco celebraram qualquer novo acordo ou contrato que regule o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia.
Na avaliação de Gustavo Pires, da equipe de análise da XP Investimentos, a notícia de aumento de participação pelo controlador é um indicativo positivo para o mercado. "Ninguém melhor que o próprio controlador para entender o futuro da companhia", disse.
"Ele (controlador) está botando dinheiro do próprio bolso. É um indicativo de que ele confia no 'case' da sua empresa", acrescentou.
O aumento desta fatia, contudo, não foi significativo, sendo estimado por Pires em cerca de 1,5 a 2 pontos percentuais, incluindo a aquisição feita pelo executivo como pessoa física e por meio da holding MMS.
Pires lembrou que a companhia já vinha dando sinais de que considerava que as ações estavam com preços muito baixos e havia anunciado um programa de recompra de ações no início deste ano.
Na última semana, a companhia comunicou ao mercado uma série de mudanças na estrutura organizacional para otimizar operações, na tentativa de reduzir custos e aumentar margens.