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Construtora decide paralisar obras na Arena Palestra

Sem definição do presidente do Palestra itália, WTorre interrompe as obras

Walter Torre, o presidente da empresa, mandou funcionários interromperem suas atividades na construção (Claudio Rossi/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 08h34.

São Paulo - Os funcionários da WTorre, que nas últimas semanas começavam o seu trabalho na reforma do Palestra Itália diariamente às 8 horas, vão ter de mudar a rotina a partir desta quarta-feira. Eles já foram avisados que as obras para a futura Arena Palestra estão momentaneamente paralisadas. O presidente da empresa, Walter Torre, cansou de esperar pela definição de Arnaldo Tirone e resolveu dar um basta na situação. Sua medida pode ser revista caso o presidente palmeirense assine o novo contrato.

Torre aguardava a assinatura de Tirone até o final da tarde desta terça, prazo final que já havia sido estendido em três dias. Na última segunda, diretores e conselheiros do clube se reuniram na Academia de Futebol para discutir o contrato e a nova proposta da empresa, mas nada ficou acertado. A maior reclamação do Palmeiras é em relação ao seguro da obra, o chamado "seguro performance", que cobre 38% do valor total da construção (o estádio vai custar cerca de R$ 300 milhões) caso ela não saia do papel.

A WTorre já havia aumentado esta quantia (era de apenas 10%), mas, mesmo assim, Tirone pede mais. "Incluímos ainda na escritura uma garantia pessoal, minha e dos outros diretores da empresa, garantindo a fiança caso a obra não saia", disse Torre, nesta terça, à Agência Estado. "Eu já não sei o que eles querem de verdade. Estamos desde 14 de janeiro aguardando a assinatura do documento", lamentou.

Como ainda acredita que o Palmeiras vá arcar com o seu compromisso, Torre aguarda uma posição do clube sem acioná-lo na Justiça. Este, aliás, seria o último passo da empresa. Se Tirone assinar o documento nesta quarta, as obras voltarão a ser executadas.

Torre alega já ter gasto R$ 40 milhões na reforma do estádio e não pretende encerrar o acordo com o clube. Porém, a história vai mudar caso o Palmeiras postergue ainda mais a assinatura final. "Já estamos preparados com a documentação e temos as ferramentas jurídicas. Estamos 100% dentro do contrato", garantiu Torre.

O primeiro passo seria cada um nomear o seu advogado e, então, eles escolheriam um terceiro perito para analisar o caso. Após isso, demoraria cerca de um mês para a resposta - e só depois a Justiça entraria em ação. A WTorre, no entretanto, espera que o Palmeiras resolva logo esse imbróglio para que as obras continuem. "Não queremos que (as obras) fiquem paradas", falou.

Alguns conselheiros do Palmeiras alegam que outras construtoras já teriam entrado em contato com o clube caso a WTorre desista do negócio. Essa era uma forma de pressionar a construtora, que não ligou para as notícias e confirmou o que vinha ameaçando há tempos.

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São Paulo - Os funcionários da WTorre, que nas últimas semanas começavam o seu trabalho na reforma do Palestra Itália diariamente às 8 horas, vão ter de mudar a rotina a partir desta quarta-feira. Eles já foram avisados que as obras para a futura Arena Palestra estão momentaneamente paralisadas. O presidente da empresa, Walter Torre, cansou de esperar pela definição de Arnaldo Tirone e resolveu dar um basta na situação. Sua medida pode ser revista caso o presidente palmeirense assine o novo contrato.

Torre aguardava a assinatura de Tirone até o final da tarde desta terça, prazo final que já havia sido estendido em três dias. Na última segunda, diretores e conselheiros do clube se reuniram na Academia de Futebol para discutir o contrato e a nova proposta da empresa, mas nada ficou acertado. A maior reclamação do Palmeiras é em relação ao seguro da obra, o chamado "seguro performance", que cobre 38% do valor total da construção (o estádio vai custar cerca de R$ 300 milhões) caso ela não saia do papel.

A WTorre já havia aumentado esta quantia (era de apenas 10%), mas, mesmo assim, Tirone pede mais. "Incluímos ainda na escritura uma garantia pessoal, minha e dos outros diretores da empresa, garantindo a fiança caso a obra não saia", disse Torre, nesta terça, à Agência Estado. "Eu já não sei o que eles querem de verdade. Estamos desde 14 de janeiro aguardando a assinatura do documento", lamentou.

Como ainda acredita que o Palmeiras vá arcar com o seu compromisso, Torre aguarda uma posição do clube sem acioná-lo na Justiça. Este, aliás, seria o último passo da empresa. Se Tirone assinar o documento nesta quarta, as obras voltarão a ser executadas.

Torre alega já ter gasto R$ 40 milhões na reforma do estádio e não pretende encerrar o acordo com o clube. Porém, a história vai mudar caso o Palmeiras postergue ainda mais a assinatura final. "Já estamos preparados com a documentação e temos as ferramentas jurídicas. Estamos 100% dentro do contrato", garantiu Torre.

O primeiro passo seria cada um nomear o seu advogado e, então, eles escolheriam um terceiro perito para analisar o caso. Após isso, demoraria cerca de um mês para a resposta - e só depois a Justiça entraria em ação. A WTorre, no entretanto, espera que o Palmeiras resolva logo esse imbróglio para que as obras continuem. "Não queremos que (as obras) fiquem paradas", falou.

Alguns conselheiros do Palmeiras alegam que outras construtoras já teriam entrado em contato com o clube caso a WTorre desista do negócio. Essa era uma forma de pressionar a construtora, que não ligou para as notícias e confirmou o que vinha ameaçando há tempos.

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