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Como a crise de recall da GM já chegou no caixa

Companhia calculou impacto milionário para fazer os reparos nos veículos com defeito

Mary Barra, CEO da General Motors: montadora está mudando a postura para lidar com recalls (Ralph Orlowski/Bloomberg)

Daniela Barbosa

Publicado em 18 de março de 2014 às 12h20.

São Paulo - Dois meses após assumir o comando da General Motors , Mary Barra, a primeira CEO mulher da montadora americana, está tentando amenizar os impactos negativos causados por um dos maiores recalls já feitos pela companhia nos últimos tempos. Mas o caixa, pelo menos desta vez, não será poupado.

A executiva já anunciou uma baixa de pelos menos 300 milhões de dólares com o reparo de mais de três milhões de veículos nos Estados Unidos. O prejuízo será contabilizado no trimestre atual e pode atrapalhar também a rentabilidade da GM.

Durante apresentação dos resultados financeiros de 2013, a montadora, depois de ter queda nos lucros no ano passado, havia afirmado que estaria focada para melhorar seus ganhos em 2014. A GM só não esperava enfrentar uma crise por conta de um recall.

Os recalls do ano

Em fevereiro, a montadora americana anunciou um recall envolvendo pelo menos 1,6 milhão de carros por problemas na ignição, todos produzidos nos Estados Unidos. Ontem, mais 1,5 milhão de veículos precisarão passar por reparos, segundo a montadora.

A convocação mais recente engloba cerca de 1,2 milhão de veículos esportivos utilitários, dos modelos Buick Enclave e GMC Acadia, ambos fabricados entre 2008 e 2013, além do Chevrolet Traverse dos anos de 2009 a 2013 e Saturn Outlook de 2008 a 2010.

Outros 64.000 modelos da Cadillac XTS, fabricados entre o ano passado e este ano, e 303.000 Chevrolet Express e GMC Savana, produzidos desde 2009, também precisam de reparos.

Nova postura

Na última segunda-feira, Mary afirmou, por meio de um vídeo divulgado pela companhia aos funcionários, que a GM está mudando a postura de lidar com os recalls. Clique para ver o vídeo.

Embora a situação seja delicada, principalmente porque pelo menos 12 mortes foram provocadas por defeitos nos veículos da GM desde 2001, a executiva se mostrou otimista na solução do problema. "Em resumo, seremos melhores por causa dessa situação se aproveitarmos a oportunidade", disse Mary.

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São Paulo - Dois meses após assumir o comando da General Motors , Mary Barra, a primeira CEO mulher da montadora americana, está tentando amenizar os impactos negativos causados por um dos maiores recalls já feitos pela companhia nos últimos tempos. Mas o caixa, pelo menos desta vez, não será poupado.

A executiva já anunciou uma baixa de pelos menos 300 milhões de dólares com o reparo de mais de três milhões de veículos nos Estados Unidos. O prejuízo será contabilizado no trimestre atual e pode atrapalhar também a rentabilidade da GM.

Durante apresentação dos resultados financeiros de 2013, a montadora, depois de ter queda nos lucros no ano passado, havia afirmado que estaria focada para melhorar seus ganhos em 2014. A GM só não esperava enfrentar uma crise por conta de um recall.

Os recalls do ano

Em fevereiro, a montadora americana anunciou um recall envolvendo pelo menos 1,6 milhão de carros por problemas na ignição, todos produzidos nos Estados Unidos. Ontem, mais 1,5 milhão de veículos precisarão passar por reparos, segundo a montadora.

A convocação mais recente engloba cerca de 1,2 milhão de veículos esportivos utilitários, dos modelos Buick Enclave e GMC Acadia, ambos fabricados entre 2008 e 2013, além do Chevrolet Traverse dos anos de 2009 a 2013 e Saturn Outlook de 2008 a 2010.

Outros 64.000 modelos da Cadillac XTS, fabricados entre o ano passado e este ano, e 303.000 Chevrolet Express e GMC Savana, produzidos desde 2009, também precisam de reparos.

Nova postura

Na última segunda-feira, Mary afirmou, por meio de um vídeo divulgado pela companhia aos funcionários, que a GM está mudando a postura de lidar com os recalls. Clique para ver o vídeo.

Embora a situação seja delicada, principalmente porque pelo menos 12 mortes foram provocadas por defeitos nos veículos da GM desde 2001, a executiva se mostrou otimista na solução do problema. "Em resumo, seremos melhores por causa dessa situação se aproveitarmos a oportunidade", disse Mary.

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