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Com aporte de US$ 1 bi, Airbnb pode ser maior que o Marriott

Com investimentos, plataforma digital de hospedagem espera faturar 800 milhões de dólares neste ano

Site Airbnb reúne opções de hospedagem em residências  (Airbnb.com.br/Reprodução)

Site Airbnb reúne opções de hospedagem em residências (Airbnb.com.br/Reprodução)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 22 de junho de 2015 às 15h43.

São Paulo – O otimismo dos investidores com o Airbnb pode render à companhia um aporte de 1 bilhão de dólares em investimentos até o final de julho. 

Com o caixa reforçado, a plataforma digital pretende faturar 800 milhões de dólares neste ano, mais o que o triplo que o registrado em 2013.

O potencial do negócio, segundo projeções dos investidores, é ainda mais ambicioso: 20 bilhões de dólares em faturamento são esperados para 2020.

Até lá, a empresa de serviços online de hospedagem ainda deve ter lucro de 3 bilhões de dólares, de acordo com a previsões.

Hoje, o site queima dinheiro para expandir e prevê um prejuízo operacional de 150 milhões de dólares para este ano.

Maior que o Marriott

Tanto sucesso, pode fazer com que a empresa torne-se maior que as grandes redes de hotéis, como a Marriott Internacional, em valor de mercado.

A plataforma digital, que começou como uma startup de serviços de hospedagem alternativa, seria avaliada, então, em 24 bilhões de dólares.

O Marriott, que administra mais de 4.000 hotéis no mundo todo e no ano passado teve 13,8 bilhões dólares em receita, está avaliado em cerca de 21 bilhões de dólares.

Entre as startups, o Airbnb ficaria atrás apenas do Uber, o aplicativo de serviço sofisticado de carona, que tem causado polêmica em muitos países.

Mudanças no Brasil

No Brasil, Leonardo Tristão, ex-diretor-geral do Facebook Brasil e ex-Google, assumirá a presidência da companhia em 30 de julho. 

De acordo com o anúncio feito hoje, o executivo terá a missão de expandir o serviço de hospedagem alternativa no país. 

No início de junho, o Airbnb anunciou que passou a aceitar cartões de crédito nacionais, boletos e parcelamento no Brasil, com o intuito de aumentar o número de usuários no Brasil. 

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