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Cielo aumenta vantagem sobre a Redecard pela quinta vez consecutiva

Companhia ficou com 60,2% de participação do primeiro trimestre, enquanto Redecard detém 39,8%

Rômulo Dias, presidente da Cielo: lucro de 566,6 milhões de reais no 1º trimestre (Divulgação)

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de abril de 2012 às 12h44.

São Paulo – Pela quinta vez seguida, a Cielo conseguiu abocanhar uma fatia de participação da concorrente Redecard , segundo os dados divulgados hoje pela companhia. Na disputa entre as duas maiores credenciadoras no primeiro trimestre, a Cielo ficou com 60,2% de participação de mercado, enquanto a Redecard detém os outros 39,8%, quando considerado apenas as duas concorrentes.

No mesmo período do ano passado, o cenário era bem diferente: Cielo detinha 57,2% e Redecard 42,8%. Porém, a concorrente foi perdendo participação desde então, em meio a mudanças de gestão, demissões de pessoas, troca de presidência e, atualmente, a um cenário de possível fechamento de capital.

Tirando suas ações do mercado, a Redecard poderia ter mais flexibilidade em oferecer produtos combinados, além de mais facilidade em ofertar preços mais competitivos e reduzir custos, apontam analistas. Vantagens que poderiam levar a Cielo também a seguir pelo mesmo caminho, apesar da empresa afirmar que não cogita a possibilidade.

“Acho importante deixar claro que estamos satisfeitos com o modelo de seguimos, inclusive com o fruto de parceiras com bancos, que contribuem muito com o aumento do volume transacionado por nossa rede”, afirmou Rômulo Dias, presidente da Cielo, durante teleconferência de resultados.

Margem ebtida de 67,4%

De janeiro a março, a Cielo apresentou uma receita total, incluindo antecipação de recebíveis, de 1,4 bilhão de reais, valor 29,3% superior em relação ao mesmo período do ano passado. A receita com aluguel de equipamentos chegou a 325 milhões de reais, um aumento de 21,1% em relação ao mesmo período de 2011.

O Ebtida ajustado chegou a 943,8 milhões de reais, aumento de 37,9% em relação ao primeiro trimestre de 2011 e a margem ebitda no período chegou a 67,4%, aumento de 4,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior. “Nosso foco é a rentabilidade e continuará sendo”, afirmou Dias.


O lucro líquido da companhia chegou a 566,6 milhões de reais no período, aumento de 33,4%, e uma margem de lucro líquido de 40,5%, aumento de 1,3 pontos percentuais em relação a janeiro e março do ano passado.

Força própria

De janeiro a março, a Cielo capturou 1,269 bilhão de transações, um crescimento de 19,9% em relação ao mesmo período de 2011 e uma redução de 2,5% sobre o quarto trimestre. “Estamos sentindo a chegada da concorrência, principalmente nos pequenos e médios lojistas, mas acreditamos que estamos preparados para concorrer com força nesse novo cenário do setor no Brasil”, disse o executivo.

A companhia fez cerca de 50.000 afiliações por mês desde janeiro e aumentou a força própria de 30% para 35%. “O que não significa que diminuímos as captações feitas por meio de bancos, mas aumentamos nossa força de vendas próprias, bem como callcenter de forma receptiva”, afirmou Dilson Ribeiro, vice-presidente comercial de varejo. “Também estamos desenvolvendo novos canais para este ano para aumentar as afiliações a um baixo custo”.

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São Paulo – Pela quinta vez seguida, a Cielo conseguiu abocanhar uma fatia de participação da concorrente Redecard , segundo os dados divulgados hoje pela companhia. Na disputa entre as duas maiores credenciadoras no primeiro trimestre, a Cielo ficou com 60,2% de participação de mercado, enquanto a Redecard detém os outros 39,8%, quando considerado apenas as duas concorrentes.

No mesmo período do ano passado, o cenário era bem diferente: Cielo detinha 57,2% e Redecard 42,8%. Porém, a concorrente foi perdendo participação desde então, em meio a mudanças de gestão, demissões de pessoas, troca de presidência e, atualmente, a um cenário de possível fechamento de capital.

Tirando suas ações do mercado, a Redecard poderia ter mais flexibilidade em oferecer produtos combinados, além de mais facilidade em ofertar preços mais competitivos e reduzir custos, apontam analistas. Vantagens que poderiam levar a Cielo também a seguir pelo mesmo caminho, apesar da empresa afirmar que não cogita a possibilidade.

“Acho importante deixar claro que estamos satisfeitos com o modelo de seguimos, inclusive com o fruto de parceiras com bancos, que contribuem muito com o aumento do volume transacionado por nossa rede”, afirmou Rômulo Dias, presidente da Cielo, durante teleconferência de resultados.

Margem ebtida de 67,4%

De janeiro a março, a Cielo apresentou uma receita total, incluindo antecipação de recebíveis, de 1,4 bilhão de reais, valor 29,3% superior em relação ao mesmo período do ano passado. A receita com aluguel de equipamentos chegou a 325 milhões de reais, um aumento de 21,1% em relação ao mesmo período de 2011.

O Ebtida ajustado chegou a 943,8 milhões de reais, aumento de 37,9% em relação ao primeiro trimestre de 2011 e a margem ebitda no período chegou a 67,4%, aumento de 4,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior. “Nosso foco é a rentabilidade e continuará sendo”, afirmou Dias.


O lucro líquido da companhia chegou a 566,6 milhões de reais no período, aumento de 33,4%, e uma margem de lucro líquido de 40,5%, aumento de 1,3 pontos percentuais em relação a janeiro e março do ano passado.

Força própria

De janeiro a março, a Cielo capturou 1,269 bilhão de transações, um crescimento de 19,9% em relação ao mesmo período de 2011 e uma redução de 2,5% sobre o quarto trimestre. “Estamos sentindo a chegada da concorrência, principalmente nos pequenos e médios lojistas, mas acreditamos que estamos preparados para concorrer com força nesse novo cenário do setor no Brasil”, disse o executivo.

A companhia fez cerca de 50.000 afiliações por mês desde janeiro e aumentou a força própria de 30% para 35%. “O que não significa que diminuímos as captações feitas por meio de bancos, mas aumentamos nossa força de vendas próprias, bem como callcenter de forma receptiva”, afirmou Dilson Ribeiro, vice-presidente comercial de varejo. “Também estamos desenvolvendo novos canais para este ano para aumentar as afiliações a um baixo custo”.

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