Chipotle não pode mais demitir quem reclamar no Twitter
A disputa começou em abril, quando a Chipotle demitiu um funcionário depois que ele reclamou do valor do salário
Karin Salomão
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 10h32.
São Paulo – A justiça dos Estados Unidos decidiu que a rede Chipotle não poderá demitir funcionários que falarem mal dela no Twitter .
O National Labor Relations Board (Conselho Nacional de Relações do Trabalho em tradução livre) afirmou que a empresa de comida mexicana não pode impedir funcionários de comentarem sobre seu trabalho em nenhuma rede social, como ela fazia anteriormente.
A disputa começou em abril, quando a Chipotle demitiu um funcionário depois que ele reclamou do valor do salário.
“Nada é de graça, só a mão de obra que é barata. Membros da equipe recebem apenas US$ 8,50 por hora. Quanto é o prato de carne, mesmo?” escreveu James Kennedy em sua conta pessoal na rede social.
Outro comentário dele nas redes sociais reclamava da obrigação de ter que trabalhar em dias de neve, enquanto outras redes de fast food costumam dispensar os funcionários.
Ele também respondeu a um consumidor que a guacamole era cobrada à parte no Chipotle, ao contrário de outra rede que oferecia o molho como cortesia.
Shannon Kyllo, responsável pela estratégia nacional em mídias sociais da empresa, enviou esses tweets para Thomas Clark, gerente regional que cuidava do restaurante onde o funcionário trabalhava.
Clark, então, pediu que Kennedy apagasse os comentários que havia feito, o que aconteceu. Em seguida, ele foi despedido.
Na época, a política de conduta da Chipotle impedia qualquer comentário ou menção à empresa pelos funcionários no Twitter, Facebook e outras redes sociais.
“Se você não for cuidadoso e não usar sua cabeça, suas atividades online podem prejudicar a Chipotle e disseminar informações incompletas, confidenciais ou imprecisas”, dizia a política de conduta. “O que você publica online é fácil de encontrar e irá existir por um tempo longo. Pense antes de postar”.
Agora, a justiça americana proibiu a empresa de manter uma política de conduta dos funcionários em redes sociais.
A rede de fast food também tem 14 dias para recontratar e recompensar as perdas que James Kennedy pode ter tido com a demissão.
Outro termo da decisão diz respeito à liberdade religiosa: a Chipotle se comprometeu a remover a política que impedia que seus funcionários discutissem política ou religião e usassem o nome da empresa para motivos políticos.
São Paulo – A justiça dos Estados Unidos decidiu que a rede Chipotle não poderá demitir funcionários que falarem mal dela no Twitter .
O National Labor Relations Board (Conselho Nacional de Relações do Trabalho em tradução livre) afirmou que a empresa de comida mexicana não pode impedir funcionários de comentarem sobre seu trabalho em nenhuma rede social, como ela fazia anteriormente.
A disputa começou em abril, quando a Chipotle demitiu um funcionário depois que ele reclamou do valor do salário.
“Nada é de graça, só a mão de obra que é barata. Membros da equipe recebem apenas US$ 8,50 por hora. Quanto é o prato de carne, mesmo?” escreveu James Kennedy em sua conta pessoal na rede social.
Outro comentário dele nas redes sociais reclamava da obrigação de ter que trabalhar em dias de neve, enquanto outras redes de fast food costumam dispensar os funcionários.
Ele também respondeu a um consumidor que a guacamole era cobrada à parte no Chipotle, ao contrário de outra rede que oferecia o molho como cortesia.
Shannon Kyllo, responsável pela estratégia nacional em mídias sociais da empresa, enviou esses tweets para Thomas Clark, gerente regional que cuidava do restaurante onde o funcionário trabalhava.
Clark, então, pediu que Kennedy apagasse os comentários que havia feito, o que aconteceu. Em seguida, ele foi despedido.
Na época, a política de conduta da Chipotle impedia qualquer comentário ou menção à empresa pelos funcionários no Twitter, Facebook e outras redes sociais.
“Se você não for cuidadoso e não usar sua cabeça, suas atividades online podem prejudicar a Chipotle e disseminar informações incompletas, confidenciais ou imprecisas”, dizia a política de conduta. “O que você publica online é fácil de encontrar e irá existir por um tempo longo. Pense antes de postar”.
Agora, a justiça americana proibiu a empresa de manter uma política de conduta dos funcionários em redes sociais.
A rede de fast food também tem 14 dias para recontratar e recompensar as perdas que James Kennedy pode ter tido com a demissão.
Outro termo da decisão diz respeito à liberdade religiosa: a Chipotle se comprometeu a remover a política que impedia que seus funcionários discutissem política ou religião e usassem o nome da empresa para motivos políticos.