A China Mobile, a maior operadora de telefonia móvel do mundo em número de assinantes e valor de mercado, continua em busca de aquisições para alcançar os mercados emergentes. O recente fracasso na tentativa de adquirir a Millicom Cellular, companhia sediada em Luxemburgo que atua em países da América Central, América do Sul, Ásia e África, não desanimou os planos globais da gigante das telecomunicações.

"A meta de nos tornamos globais não mudou. Ainda procuramos oportunidades no exterior para aumentar nossos lucros", afirmou ao jornal britânico Financial Times o presidente da China Mobile, Wang Jianzhou.

O governo chinês tem encorajado companhias estatais de setores considerados estratégicos a levar suas operações a outros países. Mas a percepção que o mercado tem a respeito da capacidade da China Mobile de fechar acordos em outros países foi seriamente abalada no mês passado, quando fracassou a oferta de 5,3 bilhões de dólares pela Millicom. Em 2005, a companhia amargou outro fracasso com uma proposta de 1,1 bilhão de dólares por ações da Pakistan Telecommunication.

No ano passado, a China Mobile conseguiu, pela primeira vez, expandir suas fronteiras: assumiu a China Resources Peoples, uma operadora de Hong Kong.