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CEO da RIM aposta em portfólio enxuto

Companhia divulgou uma nova estratégia de mercado, focada na promoção de um menor número de dispositivos

Menos BlackBerry: nova abordagem tem como objetivo reverter a crise que se abate sobre a empresa  (Kevork Djansezian/Getty Images)

Menos BlackBerry: nova abordagem tem como objetivo reverter a crise que se abate sobre a empresa (Kevork Djansezian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 09h35.

São Paulo - A RIM anunciou nesta terça-feira, 10, durante conferência com investidores realizada na cidade canadense de Waterloo, uma nova estratégia de mercado, focada na promoção de um menor número de dispositivos. A nova abordagem tem como objetivo reverter a crise que se abate sobre a empresa nos últimos anos, com perda de share e demissões em massa.

A conferência ocorreu em meio à maior crise da história da RIM, que recentemente comunicou a demissão de mais de 5 mil funcionários e adiou para 2013 o lançamento de seu novo sistema operacional, o BlackBerry 10, tido por muitos como a última cartada da empresa para se manter viva no mercado. Boatos que circularam nesta semana dão conta de que a RIM pode ser dividida ou mesmo vendida.

Segundo o novo CEO da RIM, Thorsten Heins, que comandou sua primeira assembleia geral de acionistas desde que assumiu o posto mais alto da empresa, em janeiro, a meta é tornar a companhia mais enxuta e eficiente, com o lançamento da uma nova geração de smartphones equipados com o BlackBerry 10. Alguns detalhes sobre o novo sistema operacional já são conhecidos, mas o atraso em seu lançamento levantou dúvidas sobre a viabilidade da empresa levar à frente o projeto.

Heins reconheceu a insatisfação dos acionistas com o desempenho da companhia, mas garantiu ter montado uma equipe capaz de reconduzir a empresa à liderança, com um portfólio de aparelhos mais restrito e focando nos pontos fortes da RIM.

A RIM anunciou em junho o seu primeiro prejuízo operacional em oito anos. Além das demissões em série, a empresa informou que reduzirá o número de fábricas produzindo o BlackBerry, como parte do esforço para reequilibrar as contas e tornar-se mais competitiva perante a intensa competição de gigantes como Samsung e Apple.

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