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Cemig vai comprar PCHs para compensar usinas devolvidas

Ideia da empresa é compensar as usinas que serão devolvidas ao governo a partir de 2014 com novas aquisições de pequenas centras hidrelétricas


	Usina Hidrelétrica da Cemig: empresa não chegou a um acordo com o governo federal sobre a indenização que receberia pela renovação antecipada de 18 usinas que possui
 (Divulgação)

Usina Hidrelétrica da Cemig: empresa não chegou a um acordo com o governo federal sobre a indenização que receberia pela renovação antecipada de 18 usinas que possui (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 19h24.

Rio de Janeiro - A elétrica Cemig planeja aquisições, especialmente de pequenas centras hidrelétricas (PCHs), para compensar as usinas que serão devolvidas ao governo a partir de 2014, disse um executivo da companhia nesta terça-feira.

A empresa não chegou a um acordo com o governo federal sobre a indenização que receberia pela renovação antecipada de 18 usinas que possui, que totalizam cerca de 600 megawatts (MW).

A ideia da empresa é compensar essa perda com novas aquisições, disse a jornalistas diretor financeiro e de relações com investidores da estatal mineira, Luiz Fernando Rolla.

Recentemente, a empresa comprou a participação da Petrobras na Brasil PCH, com capacidade de aproximadamente 300 MW.

"Vamos atrás de novas usinas e o foco seriam PCHs", afirmou o executivo. "Vamos em busca de quanto o mercado puder nos atender", adicionou, explicando que as aquisições devem ser feitas por meio da Renova, braço de energia renovável da Cemig.

Rolla acrescentou que a Cemig continuará brigando na Justiça para manter a concessão de outras de usinas de maior porte, como as de Jaguara e Miranda, por não concordar com os critérios estabelecidos pelo Governo.

"Achamos que temos mais 20 anos de direito e vamos brigar na Justiça", disse.

A Cemig também planeja expandir sua participação na geração térmica, usando campos de gás em terra. A ideia é usar o gás gerado da região do Vale do São Francisco.

Por outro lado, a companhia descarta participar do leilão de gás não convencional da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), programado para novembro.

"Vamos entrar no leilão de A-5, mas no de gás não, porque já temos 4 blocos que são suficientes e demandam uma soma muito grande", finalizou. (Por Rodrigo Viga Gaier; edição de Aluísio Alves)

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