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Carrefour nega que estaria avaliando comprar rival francês Casino

Conversas iniciais sobre uma proposta envolvendo apenas ações avaliariam o Casino entre 4 bilhões e 4,2 bilhões de euros

Carrefour: "Não há oferta, nem rascunho de oferta em cima da mesa", disse uma porta-voz do Carrefour (Balint Porneczi/Bloomberg)

Carrefour: "Não há oferta, nem rascunho de oferta em cima da mesa", disse uma porta-voz do Carrefour (Balint Porneczi/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 11 de setembro de 2019 às 09h54.

Última atualização em 11 de setembro de 2019 às 09h59.

Paris — O Carrefour negou nesta quarta-feira que estaria analisando uma oferta potencial pelo endividado Casino, depois que a BFM TV informou que o varejista francês estava avaliando uma oferta em ações pelo seu rival.

"Não há oferta, nem rascunho de oferta em cima da mesa", disse uma porta-voz do Carrefour.

O Casino se recusou a comentar.

Por volta de 8:34 (horário de Brasília), as ações do Casino subiam 2,7%. As ações do Carrefour caíram 0,9%.

A BFM reportou que o Carrefour vinha examinando uma oferta em potencial por várias semanas, citando várias fontes não identificadas.

As conversas iniciais sobre uma proposta envolvendo apenas ações avaliariam o Casino entre 4 bilhões e 4,2 bilhões de euros, ou um prêmio de 25% ao seu valor de mercado no final de junho, disse a BFM. Isso equivaleria a cerca de 39 euros por ação, bem abaixo do preço atual de 45 euros, disseram analistas da Bernstein em nota.

O empresário tcheco Daniel Kretinsky e o parceiro eslovaco Patrik Tkac compraram uma participação de 4,63% no Casino na semana passada, levando a uma recuperação das ações.

A BFM disse que o Carrefour estava considerando adicionar um elemento em dinheiro à sua oferta potencial, elevando-a ao equivalente a 48 euros por ação.

O Casino está enfrentando dificuldades em um ambiente difícil na França, onde o impacto de uma guerra de preços entre as operadoras de supermercados prejudicou as margens de lucro dos varejistas.

O CEO e acionista controlador do Casino, Jean-Charles Naouri, está procurando maneiras de aliviar as dívidas da empresa e as da controladora Rallye, em parte por meio da venda de ativos.

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