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Cadeirante se arrasta para embarcar em avião da GOL

Incidente aconteceu porque, seguindo companhia, equipamento utilizado pela companhia para transportar pessoas com necessidades especiais não estava disponível

GOL: empresa se manifestou por meio de uma nota oficial e lamentou o ocorrido (Reprodução/Instagram)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 19h08.

Curitiba - A executiva Katya Hemelrijk da Silva, 38, que é cadeirante, precisou se arrastar pela escada de uma aeronave da empresa GOL às 5 horas desta segunda-feira, dia 1º, no voo que a levaria de Foz do Iguaçu (PR) para São Paulo.

O incidente aconteceu porque, seguindo a companhia, o equipamento utilizado pela companhia para transportar as pessoas com necessidades especiais não estava disponível naquela hora.

Katya postou sua situação constrangedora no Facebook.

"Já conversei com a Cia Aérea GOL e disse não tenho a mínima intenção em processar ou fazer nenhum tipo de sensacionalismo com a situação. Minha intenção é aproveitar o ocorrido para tentar ajudá-los a se estruturar melhor, frente às adversidades que podem aparecer em qualquer momento (mesmo porque estamos prestes a receber uma Paraolimpíada)", escreveu.

"Processar a GOL, seria apenas mais um processo para uma empresa desse porte. O que eu quero é que as pessoas tenham uma consciência e conhecimento maior sobre como lidar com pessoas com necessidades especiais, seja ela qual for. É bem mais simples do que muitos imaginam", completou Katya em sua página pessoal.

A empresa se manifestou por meio de uma nota oficial e lamentou o ocorrido.

"A GOL Linhas Aéreas Inteligentes esclarece que o Stair Trac - equipamento utilizado para levar clientes com deficiência física até o interior de aeronaves - da base de Foz de Iguaçu não estava disponível para uso na manhã de ontem, dia 1, e por isso não pôde ser utilizado durante o embarque do voo 1076.

A companhia tentou com as demais empresas conseguir o equipamento, o que também não foi possível, e ofereceu outras alternativas para a cliente, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia", informa.

No portal da Companhia, no entanto, ela se compromete a dar todo o apoio necessário às pessoas com deficiência física.

"A GOL oferece cadeiras de rodas para que os clientes com deficiência física ou com alguma dificuldade de locomoção tenham uma viagem mais fácil e prazerosa. Caso seja necessário, é possível solicitar assistência especial de nossos atendentes", informa o portal.

Consultada, a Infraero informou que o embarque e o desembarque de passageiros são da responsabilidade de cada companhia aérea.

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Curitiba - A executiva Katya Hemelrijk da Silva, 38, que é cadeirante, precisou se arrastar pela escada de uma aeronave da empresa GOL às 5 horas desta segunda-feira, dia 1º, no voo que a levaria de Foz do Iguaçu (PR) para São Paulo.

O incidente aconteceu porque, seguindo a companhia, o equipamento utilizado pela companhia para transportar as pessoas com necessidades especiais não estava disponível naquela hora.

Katya postou sua situação constrangedora no Facebook.

"Já conversei com a Cia Aérea GOL e disse não tenho a mínima intenção em processar ou fazer nenhum tipo de sensacionalismo com a situação. Minha intenção é aproveitar o ocorrido para tentar ajudá-los a se estruturar melhor, frente às adversidades que podem aparecer em qualquer momento (mesmo porque estamos prestes a receber uma Paraolimpíada)", escreveu.

"Processar a GOL, seria apenas mais um processo para uma empresa desse porte. O que eu quero é que as pessoas tenham uma consciência e conhecimento maior sobre como lidar com pessoas com necessidades especiais, seja ela qual for. É bem mais simples do que muitos imaginam", completou Katya em sua página pessoal.

A empresa se manifestou por meio de uma nota oficial e lamentou o ocorrido.

"A GOL Linhas Aéreas Inteligentes esclarece que o Stair Trac - equipamento utilizado para levar clientes com deficiência física até o interior de aeronaves - da base de Foz de Iguaçu não estava disponível para uso na manhã de ontem, dia 1, e por isso não pôde ser utilizado durante o embarque do voo 1076.

A companhia tentou com as demais empresas conseguir o equipamento, o que também não foi possível, e ofereceu outras alternativas para a cliente, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia", informa.

No portal da Companhia, no entanto, ela se compromete a dar todo o apoio necessário às pessoas com deficiência física.

"A GOL oferece cadeiras de rodas para que os clientes com deficiência física ou com alguma dificuldade de locomoção tenham uma viagem mais fácil e prazerosa. Caso seja necessário, é possível solicitar assistência especial de nossos atendentes", informa o portal.

Consultada, a Infraero informou que o embarque e o desembarque de passageiros são da responsabilidade de cada companhia aérea.

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