Cade julga venda de bloco da Petrobras para OGX
Tribunal julgará processo de venda do bloco BS-4 e se sua realização foi feita sem o aval do órgão antitruste
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2013 às 16h16.
Rio de Janeiro - A OGX e a Petrobras consumaram uma operação de compra e venda de ativo sem aprovação do órgão de defesa da concorrência no Brasil, avaliou a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que encaminhou o caso para o tribunal do órgão antitruste.
O negócio entre OGX e Petrobras, que envolve a venda pela estatal de 40 por cento de participação do bloco BS-4, localizado na Bacia de Santos, será julgado pelo Tribunal do Cade, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
O caso deverá ser apreciado pelo tribunal 30 dias após o envio do pedido pela superintendência.
A Procuradoria Federal Especializada Junto ao Cade se manifestou pela ocorrência de "gun jumping" na operação, ou seja, a realização do negócio sem o aval do órgão antitruste.
Com base no parecer da procuradoria, a superintendência do órgão avaliou que houve a infração e encaminhou o caso ao tribunal.
A suposta infração pode levar à anulação da transação, aplicação de multa e a eventual instauração de processo administrativo.
De acordo com a legislação, a multa imposta pelo Cade às empresas envolvidas poderá variar entre 60 mil reais e 60 milhões de reais.
"Caberá ao Tribunal do Cade apreciar se houve consumação da operação e suas eventuais consequências", informou a assessoria de imprensa do Cade.
Procuradas, OGX e Petrobras não comentaram imediatamente a decisão da Superintendência do Cade.
Rio de Janeiro - A OGX e a Petrobras consumaram uma operação de compra e venda de ativo sem aprovação do órgão de defesa da concorrência no Brasil, avaliou a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que encaminhou o caso para o tribunal do órgão antitruste.
O negócio entre OGX e Petrobras, que envolve a venda pela estatal de 40 por cento de participação do bloco BS-4, localizado na Bacia de Santos, será julgado pelo Tribunal do Cade, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
O caso deverá ser apreciado pelo tribunal 30 dias após o envio do pedido pela superintendência.
A Procuradoria Federal Especializada Junto ao Cade se manifestou pela ocorrência de "gun jumping" na operação, ou seja, a realização do negócio sem o aval do órgão antitruste.
Com base no parecer da procuradoria, a superintendência do órgão avaliou que houve a infração e encaminhou o caso ao tribunal.
A suposta infração pode levar à anulação da transação, aplicação de multa e a eventual instauração de processo administrativo.
De acordo com a legislação, a multa imposta pelo Cade às empresas envolvidas poderá variar entre 60 mil reais e 60 milhões de reais.
"Caberá ao Tribunal do Cade apreciar se houve consumação da operação e suas eventuais consequências", informou a assessoria de imprensa do Cade.
Procuradas, OGX e Petrobras não comentaram imediatamente a decisão da Superintendência do Cade.