Negócios

Bebidas e brinquedos importados serão destaque no final do ano

Varejistas esperam um aumento de dois dígitos nas vendas

Consumo natalino: com mais dinheiro no bolso, brasileiros tendem a comprar produtos mais requintados  (Ricardo Correa/Veja São Paulo)

Consumo natalino: com mais dinheiro no bolso, brasileiros tendem a comprar produtos mais requintados (Ricardo Correa/Veja São Paulo)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 05h33.

São Paulo - O aumento da importação teve reflexo nas empresas de bebidas e brinquedos. Na Expand, que tem 98% de seu portfólio baseado em produtos importados, 25% mais caixas de vinho serão trazidas de fora, somando mais de 7,2 milhões de caixas com 12 garrafas cada. Mais champanhe e espumante também serão importados pela empresa: 31% e 11,3% respectivamente, comparados a 2009.

Esse mesmo aumento é esperado, claro, com a venda das bebidas neste Natal. “Este ano, com o mesmo valor investido em bebidas no ano passado, o consumidor brasileiro poderá comprar produtos mais requintados em nossas lojas”, diz Otávio Piva de Albuquerque, presidente da Expand.

Brinquedos

Já na rede de brinquedos PBKids, os preços dos importados não estará mais baixo, de acordo com Renato Floh, gerente geral da rede. “Mas foi essa valorização da nossa moeda que nos permitiu manter o equilíbrio do preço dos brinquedos importados, que estão em alta lá fora, além de garantir mais opções de produtos.”

A empresa fatura 200 milhões de reais por ano e importa 60% dos produtos que vende em suas lojas. A estimativa é que o aumento das vendas neste final de ano seja 13% maior.

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