Negócios

B2W quer expandir retirada em loja em 1 hora após compra

Segundo executivo, o sistema foi lançado em fase piloto em junho, com 10 lojas, chegando a 100 lojas no mês de agosto

B2W: empresa teve consumo de caixa de 34 milhões de reais, uma melhora em relação aos 362 milhões consumidos um ano antes (Luis Ushirobira/EXAME.com/Site Exame)

B2W: empresa teve consumo de caixa de 34 milhões de reais, uma melhora em relação aos 362 milhões consumidos um ano antes (Luis Ushirobira/EXAME.com/Site Exame)

R

Reuters

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 18h45.

São Paulo - A B2W espera expandir o sistema de entrega "Click & Collect Now", com retirada em loja em até 1 hora, para mais de mil pontos da controladora Lojas Americanas até o fim do ano, disse nesta sexta-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Fábio Abate.

Segundo o executivo, o sistema foi lançado em fase piloto em junho, com 10 lojas, chegando a 100 lojas no mês de agosto.

O sistema de retirada em uma hora é uma das iniciativas da Let's, plataforma de gestão compartilhada dos ativos de logística e distribuição da Lojas Americanas e da B2W Digital.

As opções que envolvem retirada em lojas físicas aumentam também o fluxo de clientes, com cerca de 50 por cento dos que escolhem essa opção realizando compra de outros itens nas lojas, de acordo com o grupo.

Conforme o diretor financeiro e de relações com investidores da Lojas Americanas, Carlos Padilha, os itens vendidos nesses casos são, principalmente, de alimentos e itens bomboniére. "Com ticket médio compatível com Lojas Americanas", disse o executivo.

Empresas que atuam no comércio eletrônico têm trabalhado para encurtar seus prazos de entrega e ampliar seus modelos de retiradas na tentativa de atrair mais clientes. Mais cedo, o Magazine Luiza disse que estava testando nesta sexta-feira um sistema de entrega em 2 horas de produtos comprados online, para retirada em lojas físicas, num piloto que envolve 61 lojas da rede no país.

Em relação à posição de caixa da Lojas Americanas, Padilha disse que o país passa por um momento de incertezas políticas e econômicas, principalmente devido ao ano eleitoral. "Tão logo o período de incerteza política e econômica cesse a gente tem mais tranquilidade para tomar outras decisões em relação ao caixa", disse.

O executivo afirmou que a margem bruta da Lojas Americanas deve ser menos pressionada daqui para frente, após eventos no primeiro semestre como Páscoa e Copa do Mundo, nos quais se vendeu mais itens com margem menor.

No segundo trimestre, a B2W teve consumo de caixa de 34 milhões de reais, uma melhora em relação aos 362 milhões consumidos um ano antes. Para Abate, o ano de 2018 consolida a redução de consumo de caixa da companhia.

Por volta das 16:50, as ações da B2W caíam mais de 10 por cento, tendo o pior desempenho do Ibovespa, seguida pela controladora Lojas Americanas, que perdia 8,35 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AmericanasB2We-commerceEmpresasVarejo

Mais de Negócios

Nestlé fecha parceria para colocar Kit Kat nas lojas da Brasil Cacau

Da mineração ao café: as iniciativas sustentáveis da Cedro para transformar a indústria

Shopee inaugura seu primeiro centro logístico em Manaus

Ex de Bezos doou US$ 2 bilhões em 2024 — valor total nos últimos anos chega a US$ 19,3 bi