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Avianca firma acordo com Viva Air, low cost que voará para o Brasil

Colombiana low-cost, a Viva Air terá voos diretos entre São Paulo e Medellín a partir de junho

Grupo Avianca saiu de recuperação judicial em dezembro de 2021 e pretende chegar a 200 destinos (Avianca/Divulgação)

Grupo Avianca saiu de recuperação judicial em dezembro de 2021 e pretende chegar a 200 destinos (Avianca/Divulgação)

A Avianca Holdings anunciou nesta sexta-feira, 29, que firmou acordo com a companhia aérea Viva Air, empresa colombiana de baixo custo — as chamadas "low cost". Com a transação, a Avianca assumirá o controle das operações da Viva Air na Colômbia e no Peru, e Declan Ryan, sócio fundador da Viva, passará a integrar o conselho de administração do novo grupo, criado com a fusão das duas companhias. 

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A união ainda precisa ser aprovada pelas agências reguladoras tanto da Colômbia quanto do Peru. A ideia, porém, é que, embora façam parte da mesma holding, as empresas mantenham suas respectivas marcas.

Em nota, Roberto Kriete, principal acionista e presidente do conselho de administração da Avianca, declarou que o novo grupo terá uma estrutura de custos mais eficientes, o que vai permitir a oferta de voos com preços mais baixos. "Além disso, oferecerá à Colômbia e à América Latina um concorrente novo, mais forte e sustentável, incentivando ambos os players a permanecer relevantes no mercado latino-americano”, declarou.

Fundada em 2009, a Viva Air chegará ao Brasil em junho e oferecerá voos semanais entre o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Medellín, na Colômbia. Também haverá a possibilidade de, por meio de conexões, brasileiros viajarem pela Viva para San Andrés, Cancún, Bogotá, Punta Cana, Miami e e Cáli.

A notícia vem pouco tempo depois da Avianca anunciar oficialmente sua saída da recuperação judicial, em dezembro de 2021. Após 18 meses negociando com os credores, a companhia chegou a um acordo e teve seu plano de reestruturação aprovado na Justiça dos Estados Unidos.

Na época, a companhia área já havia anunciado que tinha planos de criar uma holding e chegar a 200 destinos  — com a compra da Viva Air serão 94 rotas. O caminho é o oposto da trilhado pela Avianca Brasil, empresa brasileira que licenciava a marca da holding internacional, e faliu em julho de 2020.

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