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Apple e editoras estão na mira do governo americano

Divisão antitruste do Departamento de Justiça inestiga acordo entre as partes que elevaria os preços dos livros eletrônicos

De acordo com o modelo proposto pela Apple, as editoras de livros escolhem o preço de cada ebook e a Apple fica com 30% do valor da venda (Kevork Djansezian/Getty Images)

De acordo com o modelo proposto pela Apple, as editoras de livros escolhem o preço de cada ebook e a Apple fica com 30% do valor da venda (Kevork Djansezian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 15h44.

A Apple e diversas editoras de livros podem ser alvo de processo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A divisão antitruste do departamento investiga a empresa de tecnologia e cinco editoras – Simon & Schuster, HarperCollins, Penguin, Macmillan e Hachette – por conspirar para inflar artificialmente o preço de livros eletrônicos.

A notícia foi divulgada nesta quinta-feira pelo Wall Street Journal, da News Corp., dona da HarperCollins. Segundo a reportagem, diversas partes envolvidas no caso procuram chegar a um acordo com o Departamento de Justiça para evitar uma batalha judicial. O acordo, se bem-sucedido, poderá levar a grandes mudanças na indústria e a ebooks mais baratos.

De acordo com o modelo proposto pela Apple, as editoras de livros escolhem o preço de cada ebook e a Apple fica com 30% do valor da venda. A empresa de tecnologia proíbe que os mesmos títulos sejam vendidos por outra loja a um preço menor. Por isso, editoras conseguiram impor o mesmo modelo ao resto da indústria, inclusive à Amazon, que estava pressionando os preços radicalmente para baixo.

Esse tipo de acordo – feito por empresas da mesma indústria para manter os preços de um produto ou serviço no mesmo patamar – é considerada prática ilegal pela divisão antitruste do Departamento de Justiça americano.

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