Após morte de presidente, Copel define interino

São Paulo - O diretor de geração e transmissão de energia e de telecomunicações da estatal paranaense de energia Copel, Raul Munhoz Neto, foi escolhido presidente interino da empresa nesta quarta-feira, após a morte de Ronald Ravedutti, titular do cargo desde abril deste ano.

O presidente da companhia morreu em um acidente rodoviário na região de Campina Grande do Sul, próximo a Curitiba (PR).

Munhoz Neto ocupará o cargo até deliberação da conselho de administração sobre o assunto, cuja data ainda não está definida.

Ravedutti, que tinha 59 anos, retornava de São Paulo, onde havia participado de seminário do setor de distribuição. Junto com o presidente viajavam mais duas pessoas --o motorista e um fotógrafo, que não sofreram ferimentos.

O executivo estava na empresa há cerca de 40 anos, e já havia atuado como diretor de Finanças e de Relações com Investidores, de Gestão Corporativa e de Distribuição.

Durante a manhã desta quarta-feira, Munhoz Neto enviou nota em nome da diretoria executiva da companhia, lamentando o acidente e afirmando que sob o comando de Ravedutti "a empresa assumiu recentemente importantes desafios, todos conquistados em disputados leilões: uma grande linha de transmissão e uma nova subestação a serem construídas em São Paulo, e uma usina hidrelétrica a ser erguida no norte de Mato Grosso".

Ravedutti será velado no Palácio das Araucárias, sede do governo paranaense, em horário ainda não definido, enquanto o sepultamento, a pedido da família, deverá ocorrer em Santo Antônio da Platina (PR), cidade natal do presidente da Copel, localizada a 364 quilômetros da capital.