Aos 30 anos, bilionário das criptomoedas se compromete a doar sua fortuna
O bilionário Sam Bankman-Fried tem uma fortuna avaliada em US$ 21 bilhões e foi um dos que mais enriqueceu com as criptomoedas
Mariana Desidério
Publicado em 3 de junho de 2022 às 07h00.
O bilionário Sam Bankman-Fried, fundador da plataforma de criptomoetas FTX, se comprometeu a doar a maior parte de sua fortuna para a filantropia.
VEJA TAMBÉM:
Quem é o maior bilionário da China, duas vezes mais rico que Jack Ma
Magnata indiano foi quem mais ganhou dinheiro no mundo em 2022: US$ 31 bi
Ele assinou o Giving Pledge, um compromisso público assumido por pessoas ricas para se desfazer a maior parte de suas fortunas para a filantropia, seja em vida, seja em seu testamento.
O patrimônio de Bankman-Fried é avaliado em US$ 21 bilhões de acordo com a revista Forbes, e aos 30 anos ele é um do que mais enriqueceu com o mercado de cripto.
Sua principal empresa, a corretora de cripto FTX, levantou US$ 400 milhões em janeiro de 2022, e foi avaliada em US$ 32 bilhões.
Bilionário antes dos 30 anos
Bankman-Fried é filho de dois professores de Stanford e estudou física no MIT.
Ele se interessa já há tempos por filantropia e causas sociais e chegou a doar parte do seu salário para a caridade quando trabalhava com negociação de ETFs.
O bilionário fundou a FTX em 2019. Hoje a plataforma é uma das principais para compra e venda de criptomoedas.
No ano passado, a FTX foi avaliada em US$ 18 bilhões, o que colocou seu fundador entre os mais ricos do mundo com menos de 30 anos. Desde então, a plataforma já levantou mais US$ 1,8 bilhão.
O que é o Giving Pledge
Criado em 2010, o Giving Pledge foi criado pelo fundador da Microsoft Bill Gates, sua ex-mulher Melinda Gates e o investidor Warren Buffet, para estimular as doações entre os super-ricos.
O compromisso já tem cerca de 230 assinaturas. Dentre os bilionários que se comprometeram a se desfazer da maior parte do seu patrimônio estão o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, e o fundador da Tesla, Elon Musk.
Em sua carta de adesão, Bankman-Fried diz:
"Há algum tempo, fiquei convencido de que nosso dever era fazer o máximo possível pela utilidade agregada de longo prazo no mundo.
No final, é o trabalho de meus amigos e colegas nas fundações que mais importa. Um mundo mais justo colocaria uma luz mais brilhante sobre eles. Neste mundo, estou honrado de poder apoiar o seu trabalho."