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ALL tem ebitda abaixo do esperado pelo mercado no trimestre

Para a corretora Ativa, ebitda foi impactado por fatores pontuais

ALL: O ebitda consolidado total (ALL Brasil e ALL Argentina) cresceu 8,1% entre o terceiro trimestre de 2009 e o mesmo de 2010  (DIVULGAÇÃO)

ALL: O ebitda consolidado total (ALL Brasil e ALL Argentina) cresceu 8,1% entre o terceiro trimestre de 2009 e o mesmo de 2010 (DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2010 às 14h52.

São Paulo - A América Latina Logística (ALL) anunciou hoje (19/10) sua prévia de volume e ebitda para o terceiro trimestre e primeiros nove meses de 2010. O ebitda (sigla para o inglês de Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) consolidado total (ALL Brasil e ALL Argentina) cresceu 8,1% entre o terceiro trimestre de 2009 e o mesmo de 2010 e 12,2% na comparação entre os primeiros nove meses de 2009 e de 2010.

Esse crescimento ficou abaixo do esperado pelo mercado e do verificado no segundo trimestre de 2010 e no primeiro semestre de 2010, impactado pela alteração do mix de carga e margens menores no negócio de produtos industriais, segundo relatório da corretora Ativa assinado pelo analista Artur Delorme.

"Apesar do ebitda encontrar-se abaixo do esperado pelo mercado, acreditamos que este foi impactado por fatores pontuais, enquanto o crescimento do volume ficou em linha com o esperado. Acreditamos que as perspectivas são positivas para a companhia’, informou relatório da Ativa Corretora.

O ebitda subiu 6,5% no Brasil, de 338,6 milhões de reais no terceiro trimestre de 2009 para 360,7 milhões de reais no terceiro trimestre de 2010. Esse crescimento ocorreu, principalmente, em razão do aumento nos volumes transportados, parcialmente compensado por margens médias mais baixas, segundo a empresa.

Os motivos apontados pela empresa para a queda na margem média foram uma mudança no mix de carga transportada nos segmentos de milho e soja - com menor crescimento de volume no trecho de Alto Araguaia a Santos, a rota mais lucrativa para a ALL e de maior distancia - menores volumes de carga de retorno e margens menores no negócio de produtos industriais, em razão da queda nos fluxos ferroviários puros.

Volume

O volume total cresceu 8,9% entre os trimestres e 5,9% na comparação dos nove primeiros meses de 2009 com o mesmo período de 2010. No Brasil, o volume cresceu 9,6% no terceiro trimestre de 2010. Ele passou de 10.065 milhões de tonelada por quilômetros úteis (TKU) no terceiro trimestre de 2009 para 11.034 milhões de TKU em 2010.

O aumento no volume na operação no Brasil foi um reflexo, principalmente, do crescimento de 14,8% em commodities agrícolas e de 19,4% nos fluxos principais da companhia. Por outro lado, ocorreu uma queda de 2,9% de volume no segmento industrial e um mix desfavorável de carga transportada nos segmentos de milho e soja.

A empresa mantém perspectivas positivas para o quarto trimestre e acredita que deve se beneficiar de uma fraca base de comparação em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados não foram auditados e estão sujeitos a revisão dos auditores.

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